Na eleição de 2016, em Cruzeiro do Sul o Nº de abstenção foi de 13.092 (24,20%) com um eleitorado de 54.100. Em 2020 55.787 eleitores, deu-se uma abstenção de 11.216 (20,12%), no entanto o grande concorrente do eleitor em 2020 foi a pandemia do coronavírus e provou ser um adversário forte nos municípios brasileiros com uma abstenção de 23% o maior índice em 20 anos no Brasil.
Em Cruzeiro do Sul, a soma de faltosos foi menor do que 2016, contudo este número de 11.216 eleitores de 2020 poderia ter feito a diferença com intensidade na Câmara Municipal, como para o poder executivo nos dois sentidos, aumentando o número de vereadores reeleitos, ou retirando todos, da mesma forma o prefeito eleito poderia aumentar sua vantagem, de outro modo, o último colocado ser eleito.
Vale ressaltar que, apesar de ser um ano atípico devido a Covid-19 os eleitores em Cruzeiro do Sul compareceram as urnas reduzindo os faltosos para 2016, o medo da doença não abalou, ou deixou em casa as pessoas do grupo de risco que se expuseram para exercer seu direito ao voto e contribuíram com a democracia, contudo os cuidados foram redobrados com o inimigo invisível.
Por fim, dos cinco municípios do Vale do Juruá, três prefeitos foram reeleitos: Mâncio Lima Isaac Lima (PT), Rodrigues Alves Jailson Amorim (PROS) e Marechal Thaumaturgo Isaac Piyako (PSD) em Porto Walter e Cruzeiro do Sul os atuais prefeitos elegeram seus sucessores, César Andrade (MDB) e Zequinha Lima (PP) respectivamente.
A renovação na Câmara municipal foi significativa, dos quatorze vereadores somente cinco retornaram, nove são vereadores estreantes. PT não deteve candidaturas e PC do b não dispôs de nenhum candidato eleito pela segunda eleição municipal contínua, ausências expressivas no legislativo e lamentavelmente nenhuma mulher foi eleita em Cruzeiro do Sul, fica um vazio na câmara com ausências femininas.
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