quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Suspeita de "novo enfarto" levou a me socorrer na UPA Cruzeiro do Sul.

 

Há oito meses senti uma dor insuportável do lado esquerdo do peito, exemplificando, era como se um isqueiro aceso estivesse encostando na minha pele, por teimosia e acreditando ser algo menos sério como gazes, ou alguma dor muscular teimei em não procurar ajuda naquela madrugada de um dia de abril de 2020, e mesmo já havendo sido orientado por um amigo médico quando trabalhava como Coordenador Regional de Saúde, que "ao sentir qualquer dor no peito do lado esquerdo, procure ajuda no Hospital do Juruá, pois é possível reverter um infarte/enfarto/enfarte em no máximo até seis horas",  quando não fulminante, claro.

A pirraça me deixou sentindo dor em casa por horas (não deu seis horas) e ao amanhecer o dia a dor aumentou significativamente e procurei ajuda no hospital, ao chegar as pernas não aguentaram o corpo e busquei apoio nas cadeiras, rapidamente socorrido por enfermeiros e médicos plantonistas e cardiologistas, possivemente pelos exames realizados acusaram um enfarto e fizeram todos os procedimentos exigidos e em seguida encaminhado a UTI, na qual permaneci por dois dias, assustado, visto que nunca tinha "visitado" esta área do hospital pra ser medicado. Após, recebi alta e busquei atendimento mais profundo com um cateterismo na capital via TFD,  exames realizados confirmaram que os vasos sanguíneos e coração estavam sem problemas e sem sequelas, orientado a dieta e medicação por determinado tempo.

Na madrugada desta quarta feira voltei a sentir um incômodo no peito esquerde, diga-se de passagem não tão forte quanto a primeira, contudo o desconforto era imenso e como aconteceu no passado segurei um pouco deitado e levantava, a consumação tomou conta de mim e o medo  "desta vez não vai eu me lasco", e resolvi buscar ajuda na madrugada na UPA, o médico plantonista depois de receber o eletrocardiograma (realizado pelo enfermeiro acredito ) constatou que o coração estava bem (apesar da pressão um pouco alta) e receitou algumas injeções para dor e  repouso na Unidade de Pronto Atendimento.

Qual a razão dessa matéria? expor o que aconteceu comigo? não, apenas alertar a todos e a todas que não tenham medo de "hospital" é lá que vão salvar  vidas, podemos ter algumas criticas na forma de atendimento (não foi meu caso hoje na UPA e nem no HJ) é preciso buscar apoio antes que seja tarde demais. O medo da covid-19 me fez vacilar a não procurar ajuda pelo SUS, um erro grave, não sou médico e meus conhecimentos da medicina são mínimos, não tenho know how para me receitar, Graças a Deus que dispomos de excelentes profissionais da saúde na Regional do Juruá.                                                                              Grato a todos e a todas pelas mensagens de melhoras recebidas.


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