Já não basta produzir políticas públicas
concretas para combater o coronavírus em todas as classes sociais e nas
dificuldades enfrentadas por setores que obrigam muitos a romperem
protocolos para o sustento da família, e/ou manter seus empregos é a parte mais
difícil em segmentos do seguindo setor, não diferente, o terceiro setor, este
além da ruptura do governo, as dificuldades geram um medo maior da pandemia,
sendo difícil conciliar suas ocupações em parceria com o setor público e
privado, isto posto, a rebeldia de alguns e imprudência de uma imensidão vem
causando contágios e óbitos em larga escala.
Cabe uma reflexão para saber qual foi seu procedimento nestes nove meses de angústias, sofrimentos e mortes, não se busca um culpado, muito embora temos a consciência das enormes falhas do poder público, privado e do povo, contudo, o momento sugere não mudanças de hábitos, haja vista que quase 200 mil mortes no país não sensibilizou uma parcela do país, no entanto, se faz necessário apreço pela vida do próximo, empatia pelas famílias que choraram longe de seus entes queridos, fraternidade e, por fim, fé em Deus e sapiência.
A dificuldade é imensurável nos municípios mais distantes deste país, é com frequência, apesar dos esforços médicos em hospitais do interior, o deslocamento para hospitais mais aparelhados na capital ou em grandes centros de pessoas que contraem a Covid-19 e que possuem uma saúde financeira excelente. Por vezes, perguntas sucumbem no ar: Que tratamento é dado num hospital particular que não pode ser praticado no público? as UTI´s são diferentes em equipamentos, medicamentos e profissionais de um grande centro para o interior? A vida de quem tem condição de buscar melhor tratamento é mais importante daquele que não possui uma melhor situação? hospital público são diferentes no atendimentos e medicamentos?
Pelas bandas do Juruá, aglomeração, muitas pessoas sem máscaras, festas, bares lotados já é natural independente das festas natalina e de final de ano, em Cruzeiro do Sul, a vida pelas ações praticadas deixou de ter relevância para muitos, incluindo o poder publico municipal. Seria de bom grado, o executivo local, realizar uma ação que homenageasse as vitimas do coronavírus, como: criar um mural em praça pública com os nomes de todas as vitimas, realizar um culto e/ou missa com as famílias e amigos das vítimas com toda a segurança que o protocolo exige, ajudar aquelas famílias que perderam a renda na morte do pai ou mãe da família que veio a óbito com a Covid-19.
É de se lamentar que o prefeito da cidade determine queima de fogos no Réveillon em um ano que, as mortes, as sequelas, fome, desemprego, sofrimentos, um vírus mortal e covarde, tem castigado as famílias, contudo é evidente que precisamos comemorar a vida, mas, é necessário respeitar quem foi vítima deste vírus maldito. Lembrar dos amigos, familiares, médicos, enfermeiros, profissionais liberais e autônomos, empresários, servidores públicos , crianças, idosos e todas as vitimas deste vírus, queima de fogos neste momento é repugnante, o Prefeito, em seu último ato, embora justificou a razão, faltou identificação com as famílias que padecem com a ausência dos seus entes queridos.
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