terça-feira, 20 de outubro de 2020

Entre a Ingratidão e a Covardia.

 

Foto: Jornal Beltrão
                                                              


 O Poeta jamais  morre, deixa como legado suas poesias, crônicas que denotam a essência do eterno amante da vida. (NG)



 

Sabe aquela sensação de dever cumprido com o próximo nos momentos de adversidades em que não havia esperança naquele instante?

 Compreende aquele afeto que atenciosamente sustentei em meus braços dividindo as lágrimas?

 Lembra daqueles sonhos que foi partido na época da primavera e assegurado que o mundo seria conquistado juntos?

 Sem falar em um ciclo que a felicidade fazia parte do meio, pois nunca pensávamos e jamais tínhamos problemas, a única preocupação? sorrir sempre e ser encantador.

Aquele idealista que bastava uma casinha sem varanda e sem quintal, mas que detivesse duas pequenas janelas para ver o sol e a lua, me fortalece quando depois de anos os sentimentos continuam a abrigar meu coração, lutando bravamente para não permitir que ele exalte ferocidade com quem merece.

Ah! como os sonhos mudam quando se cresce, a realidade é dura, é covarde, a existência lhe permite cercar de pessoas que você admira e quer bem e acima de tudo confia, um sonho que você pensa que perdura, na primeira oportunidade as mudanças são drásticas e o sonho que convivia torna-se pra você um pesadelo que vira seu semelhante, o sonho que você oportunizou acompanhou outras veredas a quem você habilitou.

No entretanto, apesar das lições que a vida lhe ensina, não deixe a sua utopia virar trauma, o futuro é o lugar utópico ideal, sempre vá em busca das realidades perfeitas, auxilia nas suas duras derrotas e ornamenta suas difíceis conquistas.

Se estamos falando de sentimentos, que tal lembrar da gratidão, palavra linda, mansa e faz bem à alma, ao mesmo tempo quando não reconhecida por pérfidos se torna dolorida, amarga e por tempo causa aflição. O ingrato não usa dos sentimentos para o bem do próximo faz uso para seu próprio bem e continuamente calcula a hora de embair na benevolência do próximo foco.

É duro ter que lidar com o ingrato e covarde, que consegue sorrir e chorar para agradar e não lhe enfrenta, porém se autocomisera, a certeza de que essas atitudes do infame passa um tempo e decai no esquecimento, mesmo que para isso a superação previamente tenha um preço, o valor que atribui a dor, a ansiedade, a depressão e por mais que fale a verdade fitando os indignos, por um momento o coração só acalma um tempo e volta a lhe consumir novamente. O ingrato, o covarde não guarda rancor ele trabalha dentro do afeto, contudo perante a negatividade e a inveja, um ser sem alma, infeliz e amargurado.


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