Imagens reproduzidas da internet/Editadas
A Conivência das Casas: Senado e Câmara se unem pela
impunidade
Com 48 votos favoráveis, o Senado consolidou ontem (17) a aprovação do polêmico PL da Dosimetria. O trio Márcio Bittar, Sérgio Petecão e Alan Rick disse 'sim' à medida. Rick lidera as pesquisas para o governo em 2026, Bittar desponta para o Senado e Petecão? Bom, esse traiu Lula.
Manobra legislativa orquestrada
Embora alguns parlamentares tenham ensaiado críticas à
Câmara por chancelar um projeto que beneficia diretamente quem atentou contra o
Estado Democrático de Direito, o que a sociedade brasileira testemunhou foi uma
manobra legislativa orquestrada.
Blindar criminosos
Trata-se de um projeto flagrantemente antipopular, desenhado para blindar criminosos condenados sob provas robustas. Não à toa, a pesquisa Atlas divulgada nesta quinta-feira (18) aponta que 63% dos brasileiros rejeitam essa medida, da qual nossos representantes no Senado tornaram-se cúmplices.
O Alinhamento Acreano
A inclinação bolsonarista do estado do Acre é um fato
consolidado por pesquisas, mas essa tendência política não justifica a
conivência com o retrocesso jurídico.
Precedente perigoso
Ao flexibilizar as penas para crimes contra a democracia, a
bancada acreana não apenas enfraquece o combate a atos antidemocráticos, como
também estabelece um precedente perigoso. Esta falta de rigor serve como um
incentivo institucional para que futuras investidas contra o regime democrático
sejam encaradas como crimes de baixo risco, premiando o radicalismo em
detrimento da ordem constitucional.
Recado: não houve acordo (Lula)
“Se houve acordo com o governo, eu não fui informado. Então,
se o presidente não foi informado, não houve acordo. Quem cometeu crime contra
a democracia brasileira terá que pagar. Com todo respeito que tenho ao
Congresso, na hora que chegar na minha mesa, eu vetarei”
Fiscalização ou Abuso? O espetáculo desnecessário do Vereador
Eleito com 1.116 votos, o vereador Manan Rural (PDT) deve sua cadeira na Câmara de Cruzeiro do Sul, em grande parte, aos moradores do Projeto Santa Luzia e regiões adjacentes.
No entanto, a forma como decidiu "representar" essa comunidade recentemente foi, no mínimo, deplorável. Em uma visita a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) local, o parlamentar protagonizou uma cena de autoritarismo ao dar voz de prisão a uma servidora pública.
Se toda discussão terminasse em voz de prisão
O incidente, registrado em vídeo, revela um parlamentar que parece ter confundido o papel de fiscalizador com o de autoridade policial. Já pensou se cada divergência administrativa ou discussão terminasse em voz de prisão?
"A senhora está presa"
Pelo que se depreende das imagens, o estopim da indignação do vereador foi ter se sentido "desprestigiado" diante das negativas da funcionária em fornecer informações da forma que ele exigia. Em tom ameaçador, disparou frases como: “Eu posso prender agora mesmo por desacato”; “Eu lhe prendo e chamo a polícia”; e “A senhora está presa, pode ficar aqui”.
Demonstração de força
A postura não demonstra zelo pelo bem público, mas sim um desejo de recompensa pessoal e demonstração de força. Ao dizer "agora filma se quiser filmar", o vereador deixa claro que o palco lhe interessava tanto quanto a solução do problema. No final, a polícia apareceu, a chamado dele, e segundo informação, a servidora não foi presa.
A hierarquia ignorada
Sem entrar no mérito do que motivou a discussão, o fato é que a administração pública possui ritos. Se o vereador detectou irregularidades na UBS, o caminho republicano seria acionar a chefia imediata, o Secretário de Saúde ou o Prefeito, todos, inclusive, seus aliados políticos.
Se virar moda
Existem canais institucionais para resolver enfrentamentos. Se a moda da "ordem de prisão" pegar entre os vereadores, eles teriam que começar prendendo os próprios secretários municipais, que rotineiramente ignoram os requerimentos e indicações da Casa Legislativa. O mandato parlamentar é uma ferramenta de construção e fiscalização, não um distintivo para intimidar trabalhadores.
A Via Crúcis dos aprovados
É impressionante a capacidade do Governo do Estado de criar
dificuldades para vender facilidades, ou nem isso. Os candidatos aprovados da região do Juruá no
concurso da Educação foram obrigados a peregrinar até Rio Branco apenas
para entregar exames a uma Junta Médica. Cadê o respeito? Em plena era digital
e com estrutura no interior, exigir esse deslocamento é desumano e caro
Bola Dentro
Nos dias 12, 13 e 14 de dezembro, a Prefeitura de Cruzeiro
do Sul, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e
Empreendedorismo, marcou um golaço. A realização da Feira do Artesanato não
apenas movimentou a economia local, como deu a devida visibilidade à Casa do
Artesão, gerenciada pela Associação de Artesãos do Vale do Juruá (Assavaj), no
centro da cidade. Uma iniciativa acertada que valoriza a nossa identidade.
Vai ter bis!
Devido ao grande sucesso da feira e com o aval do prefeito Zequinha
Lima, a secretária Janaina Terças atendeu ao pedido dos artesãos e confirmou
uma nova edição. Nos dias 19 e 20 de dezembro, a estrutura será montada
novamente, garantindo mais uma oportunidade de exposição e vendas, valorizando
ainda mais os profissionais da Assavaj neste final de ano.
Nem sempre é só urtigada
Acompanhei de perto o grupo de artesãos e notei um detalhe
fundamental: não foram necessárias despesas exorbitantes por parte do Poder
Executivo. Uma estrutura simples, com tendas e o suporte básico, foi o
suficiente para criar um ambiente digno e repleto das riquezas produzidas por
nossa gente.

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