Servindo a três senhores
Existe uma sentença bíblica que
alerta: “Ninguém pode servir a dois senhores”. Imagine, então, tentar servir a
três. Foi exatamente essa a manobra arriscada do senador Márcio Bittar ao
declarar: “O senador Alan Rick (Republicanos) não será mais senador no ano que
vem, isso porque será o novo governador do Acre”.
O tiro saiu pela culatra
Tudo indica que o senador tentou um malabarismo político:
jogar com a confiança de Gladson Cameli (PP), a fidelidade de Tião Bocalom (PL)
e a preferência do eleitorado por Alan Rick. A estratégia, contudo, falhou. Ao
tentar agradar a todos simultaneamente, Bittar viu o tiro sair pela culatra.
Gladson e o adeus a Bittar?
A possibilidade de rompimento é real, especialmente após as
últimas "travessuras" do senador, que transita como se fosse a última
Coca-Cola do deserto e o único expert da política acreana.
Peitar Cameli agora seria um jogo arriscado.
Diante disso, fica o questionamento: como fica a situação do
prefeito Zequinha Lima? Sendo o principal aliado e “amigo pessoal” de Cameli,
ele manterá o apoio a Márcio Bittar? Zequinha terá coragem de ser infiel ao seu
grupo político e peitar o governador? seria um jogo arriscado? Aguardemos!
Os números de Gladson e a estabilidade do cenário
Os índices de Gladson Cameli na disputa para o Senado já
estiveram em patamares mais elevados. Se em setembro o Paraná Pesquisas
apontava o governador com 42,24%, os levantamentos do Real Time Big Data (31%
em agosto) e do Instituto Delta (30% em novembro) já indicavam um teto mais
baixo.
Oscilações
Apesar da oscilação nos percentuais, a ordem dos fatores não
se altera. As pesquisas mais recentes de dezembro (Delta no dia 12 e Real Time
no dia 15) confirmam Alan Rick na liderança para o Governo em 2026. Para o
Senado, Gladson mantém a ponta, seguido por uma disputa acirrada pela segunda
vaga entre Márcio Bittar, Jorge Viana e Jéssica Sales, mantendo essa sequência em ambos os
institutos.
Sobe, se mantém, ou despenca?
Agora em dezembro, o Delta aponta Cameli com 28,68%,
enquanto o Real Time o coloca entre 27% e 29% (no cenário mais provável).
Diante dessa liderança que se mantém, porém com números mais tímidos que os de
setembro, qual é a sua avaliação sobre o desempenho do governador?
Preparando o terreno
A produção de café, especialmente da variedade robusta,
consolidou-se como a nova grande aposta da agricultura na nossa região.
Inspirado pelo sucesso do vizinho estado de Rondônia. O Acre vem impulsionando fortemente
o setor.
Realidade lucrativa
O cenário é promissor: o cultivo não só tem potencial para
dar certo, como já é uma realidade lucrativa. De olho nisso, investidores com
maior capital estão migrando para o ramo e, literalmente, “preparando o
terreno” para expandir a produção.
Há um rumor no ar
Vou me ajoelhar, mas não prometo rezar. O zumbido que corre
nos bastidores levanta suspeitas: tem gente “graúda” no Juruá fazendo "uso
prolongado" do maquinário de um empresário conhecido. Mas quem seria essa
figura ilustre? E por que justamente o maquinário de alguém que vence
licitações públicas na região? credo!
Demorou, mas Luiz Gonzaga caiu!
Calma, oposição! O deputado não sofreu nenhum revés
político, nem perdeu a cadeira na Assembleia. A "queda" foi literal
mesmo. Em visita ao município de Porto Walter, Gonzaga resolveu, por impulso, “dar
um pique na beira do campo de futebol.
Resultado? “tá lá um corpo estendido no chão”.
O famoso “carrinho”
A gravidade foi implacável. Ao tentar um "pique"
de atleta, o deputado acabou "comprando um terreno" no gramado. Foi
um escorregão espetacular, com coreografia digna de dublê de filme de ação. O
mandato continua de pé, mas o deputado, por alguns segundos, conheceu o solo de
perto, e quase vira um “carrinho” numa criança que ia passando.
Voo cego da bancada
Enquanto a bancada federal gasta saliva criticando a BR-364,
sofre uma derrota humilhante nos céus. É vergonhoso que, com todo o poder de
Brasília, não consigam frear os preços abusivos da Gol no Juruá. O roteiro é
sempre o mesmo: indignação nas redes sociais e entrevistas de efeito, mas, na
prática, nada muda. Falta continuidade, falta pressão real.
Tudo morre na retórica
Tudo fica pelo meio do caminho. O resultado? O povo do Juruá
continua refém de passagens exorbitantes, assistindo de camarote à inépcia de
representantes que não conseguem peitar uma única companhia aérea.

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