URGENTE
A ministra Nancy Andrighi do Supremo Tribunal de Justiça,
relatora do caso que envolve o governador Gladson Cameli votou para condenar o
governador em 25 anos e 5 meses de prisão em regime inicialmente fechado.
O Dia do Julgamento: Entre a Espada de Nancy
e o Escudo
do STF
O dia 17 de dezembro de 2025 entrará para a história do Acre
como o dia em que o fôlego de muita gente parou. No STJ, a ministra Nancy
Andrighi não economizou na tinta: votou por uma condenação pesada contra o
governador Gladson Cameli. Mas, como em todo bom suspense jurídico, o capítulo
final ficou para o ano que vem.
O Veredito da Relatora (A "Espada")
A ministra Nancy foi direta ao ponto. Para ela, o esquema
investigado na Operação Ptolomeu é real e merece punição exemplar:
O Cargo: Perda imediata do mandato de governador.
O Bolso: Pagamento de indenização por danos morais coletivos e interdição de funções públicas.
O "Pause" do Pedido de Vista
Quando o clima esquentou, o ministro revisor João Otávio de Noronha pediu vista. Na prática:
A "Guerra das Torcidas": O Humor dos Corredores
O "Efeito Mundial": O Flamengo perdeu o Mundial e a torcida rival fez mais festa do que o próprio time que ganhou? Pois bem. No Acre, a oposição vestiu a camisa de "secadora". Para eles, o voto da ministra Nancy foi o gol do título aos 45 minutos do segundo tempo.
A Turma do "Foguete não tem Ré" (Torcida contra a Condenação):
STF x STJ: O Conflito Técnico
Aqui o bicho pega. Ontem (16), o STF formou maioria para anular provas colhidas no início da investigação, alegando que juízes de 1ª instância não poderiam investigar um governador.
A pergunta que não quer calar:
"Se o STF anulou, por que a Nancy condenou?" A ministra foi estratégica:
Ela argumentou que o voto dela se baseia em provas independentes (perícias da CGU e análises financeiras feitas DEPOIS que o caso chegou ao STJ).
Ou seja: ela ignorou a "árvore envenenada" do STF e colheu frutos em outro pomar que ela considera limpo.
O que esperar?
O STF deu o escudo (as nulidades), e a relatora no STJ disparou a espada (a condenação). O desfecho em 2026 será decidido por uma matemática jurídica complexa: as provas da Nancy são realmente "filhas legítimas" ou são "netas" das provas anuladas pelo STF?
Até fevereiro, o Acre vive o governo do "quase". Quase condenado, quase absolvido, mas totalmente sob os holofotes.


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