Nunca é tarde para lembrar quem foram os cúmplices da aberração chamada 'PL da Devastação'. O registro se faz necessário.
O trator do Congresso Nacional
A minha indignação ecoar por muito tempo e com isso, lembrar
a nossa sociedade o que nossos deputados federais e senadores aprovaram e
vangloriaram entre gritos e aplausos o PL da devastação e consequentemente
contra as futuras gerações. Ficou provado em Brasília: a caneta presidencial
não tem tinta contra o trator do Congresso. Quem governa o meio ambiente agora
é a bancada da motosserra.
O triunfo do "PL da Devastação"
O Congresso Nacional, em sua ampla maioria, derrubou 52 vetos do presidente Lula ao projeto conhecido como "PL da Devastação". Críticos e analistas apontam o episódio como uma dura derrota política do governo. Eu vou além: foi uma derrota para a população brasileira. Na prática, a agenda ambiental do país foi confiscada pelo Poder Legislativo. Portanto, após a "bênção" conjunta da Câmara e do Senado a esse retrocesso, os novos rumos do meio ambiente no Brasil serão sombrios.
O Congresso legislou, a natureza perdeu
Oficializaram o lucro imediato em troca do nosso futuro. Expresso aqui minha profunda indignação com a vitória da "bancada ruralista" no PL da Devastação. Se hoje uso a escrita para expor minha revolta, em 2026 a resposta será nas urnas.
Fica o registro
os deputados e senadores acreanos ajudaram a derrubar o veto e, junto com ele, a proteção da floresta. Agora, a 'boiada' não precisa mais passar pela porteira; o Congresso autorizou que ela derrube a cerca de vez.
"Cegueira" deliberada)
Penso que para a maioria do Legislativo (isso ficou provado),
o meio ambiente é apenas um detalhe burocrático no caminho do progresso a
qualquer custo. Aprovaram a lei, só esqueceram de combinar com o clima.
Todos precisam de votos
Os deputados federais do Acre Eduardo Veloso (UB), Coronel Ulysses (UB), Roberto Duarte (Republicanos), Antônia Lúcia (Republicanos), Zé Adriano (PP) e Zezinho Barbary (PP), juntamente com os senadores Alan Rick (Republicanos), Márcio Bittar (PL) e Sérgio Petecão (PSD), derrubaram os vetos do presidente Lula e comemoraram a vitória contra o meio ambiente. Aguardando a volta do cipó de aroeira.
A "Caravana" de Cruzeiro em Lima
Lima, no Peru, virou uma extensão de Cruzeiro do Sul durante
a final da Libertadores 2025. A lista de presentes era VIP: da elite
empresarial a vereadores e deputado estadual. Comenta-se, inclusive, que o
prefeito Zequinha Lima também foi conferir de perto o duelo entre Flamengo e
Palmeiras. Uma verdadeira invasão cruzeirense.
A Lei entrou em campo?
No calor da torcida, talvez tenham esquecido de consultar o
"VAR" da legislação municipal. A Lei Orgânica de Cruzeiro do Sul é
clara em seu Artigo 30: para o Prefeito, Vice ou Secretários colocarem o pé
fora do território nacional, a Câmara Municipal precisa autorizar. É uma
competência privativa do Legislativo.
O cargo carrega um peso
Resta saber: o trâmite legal embarcou junto ou ficou em
Cruzeiro? O agente político precisa entender que o cargo carrega um peso. Ao
assumir a cadeira, subentende-se que o gestor conheça as leis que jurou
defender. A questão não é o lazer, é o rito. Se houve viagem internacional sem
o aval da Câmara, houve falta grave. A torcida aguarda a súmula.
É 13 na cabeça!
Esse é meu número da sorte, é o número do PT e, vejam só a
coincidência: é o número da camisa do Danilo, autor do gol do tetra do Mengão.
Existe alguma conexão cósmica ou política nisso? Absolutamente nenhuma! Mas
como diz o ditado: eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem.
Fica aí o registro
Carreata para a história
Se o Flamengo fez história no Peru com o tetra, a torcida em
Cruzeiro do Sul fez história no asfalto. A tradicional carreata rubro-negra,
realizada no último sábado (29), superou todas as expectativas e vai ficar na
memória da cidade. O que se viu nas ruas foi uma mobilização surreal, com uma
multidão celebrando em uma festa grandiosa, à altura da conquista continental.
Do esporte para o lixo
Passada a euforia do futebol, voltamos à realidade de
Cruzeiro do Sul. Me chamou a atenção um debate entre um empresário e um
servidor público. Enquanto o primeiro defendia que a gestão Zequinha
"melhorou", elogiando a limpeza urbana, o segundo trouxe o choque de
realidade: "Você mora na cidade ou não sai do ar-condicionado?".
Surdez seletiva
Como diz o ditado adaptado: o pior surdo na política é
aquele que só escuta o eco dos próprios interesses. Ignorar o lixo nas ruas, o
mato tomando de conta é ignorar o óbvio. A falha na coleta e limpeza pública é
a reclamação número um dos moradores e já foi pauta de crítica até de vereadora
aliada. A última semana foi de caos, e não há narrativa que limpe essa sujeira.
Vamos lembrar: A "Reforma" da Previdência é
obra de Bolsonaro
A Emenda Constitucional nº 103, ou Reforma da Previdência,
foi promulgada pelo Congresso Nacional em 12 de novembro de 2019. É fundamental
combater a desinformação: não foi o presidente Lula quem implementou esse
desmonte que tanto prejudicou a classe trabalhadora. Essa herança maldita
pertence exclusivamente ao governo Bolsonaro e seus aliados no Congresso à
época.
Linha do tempo da Reforma
✅ Câmara (2º turno): 06/Ago/2019
✅ Senado (2º turno): 22/Out/2019
✍️ Promulgação: 12/Nov/2019
(Governo Bolsonaro).
Talvez assim fique mais bem explicado!

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