2026: O banquete do Congresso às custas do povo
O orçamento do privilégio
O ano de 2026 será o ápice do "tapete vermelho" para o Congresso Nacional. Enquanto o país se aperta, deputados e senadores pavimentam um caminho sem obstáculos. Suas emendas são o retrato de uma sociedade que observa atônita, mas ainda inerte. Valendo-se de um poder desproporcional, esse grupo "nobre" aprovou o confisco de R$ 61 bilhões em emendas, um montante astronômico para ser executado no ano eleitoral, conforme seus interesses paroquiais.
O Céu e a glória sem esforço
Costuma-se dizer que ser eleito senador no Brasil é "ir para o céu sem morrer". Acrescento que ser deputado federal é usufruir da "glória sem batalhas". O arsenal de privilégios, regalias e vantagens financeiras confere a esses parlamentares um poder que atropela a própria soberania do voto, transformando o mandato em um feudo particular.
A asfixia da educação
Enquanto garantem seus bilhões, esses mesmos "anjos" da política promoveram um corte vergonhoso de quase R$ 500 milhões nas universidades federais. É o resultado de uma política umbilical e predatória.
O prejuízo é direto
Vai faltar bolsas acadêmicas, insumos de
pesquisa, equipamentos e o básico para o funcionamento, como água e luz.
Sacrificam o futuro da ciência para alimentar o presente da reeleição.
O Pior Congresso da História
Os números não mentem e a insatisfação popular atingiu o
ápice. Segundo o PoderData de dezembro, 52% dos brasileiros avaliam o
trabalho da Câmara como ruim ou péssimo, enquanto o Senado amarga 50% de
reprovação. Desde 2021, os índices nunca foram tão baixos. O veredito é claro:
estamos diante do pior e mais desonroso Congresso da história do Brasil.
O Massacre dos Programas Sociais
Para selar a conduta nefasta, o Congresso promoveu um
desmonte em áreas sensíveis. Dados levantados pela analista Larissa Rodrigues
(CNN Brasil) revelam cortes brutais:
Farmácia
Popular: - R$ 500 milhões
Pé
de Meia: - R$ 500 milhões
Bolsas
Capes: - R$ 300 milhões
Auxílio
Gás: - R$ 400 milhões
Seguro-Desemprego
e Abono: - R$ 100 milhões
E ainda comemoram
Retiram o remédio do idoso e o auxílio do desempregado para
inflar o fundo político. Eles consideram
uma vitória importante do parlamento.
O fundo do poço: R$ 5 bilhões para a autopromoção
Além do banquete das emendas, o Fundo Eleitoral de 2026 foi
"presenteado" com R$ 5 bilhões. Em um país com carências estruturais
na saúde e segurança, o dinheiro público é desviado para financiar quem, de
fato, se tornou o "dono do orçamento".
Fundo Partidário
Somado a isso, o Fundo Partidário já distribuiu mais de R$ 1
bilhão até novembro de 2025, além de R$ 90 milhões em multas arrecadadas pelo
TSE.
Um Executivo refém e a usurpação do poder
O Governo Federal se transformou em um espectador impotente.
Vetar esses absurdos tornou-se um gesto meramente simbólico, pois os vetos são
derrubados com rapidez voraz. Vivemos um parlamentarismo branco e oportunista.
Não dar para descer mais
Sem uma mudança radical na composição do Legislativo em
2026, o Brasil continuará refém de um sistema onde o Congresso não representa o
povo, mas o usurpa, atropelando os demais poderes e apropriar-se indevidamente do Tesouro
Nacional.
De comandante a clandestino
Silvinei Vasques, ex-diretor geral da Polícia Rodoviária
Federal (PRF) que entrou para a história como o braço operacional da tentativa
de sabotagem das eleições de 2022, mostrou sua verdadeira face: a da covardia.
Aparato do Estado
Aquele que usou o aparato do Estado para bloquear eleitores e tentar impedir a
democracia nas eleições de 2024, não teve coragem de encarar a justiça brasileira.
Estrategista desmiolado
Antes mesmo de esgotar os recursos a que tinha direito o ex-chefe
da PRF, fugiu do país como um criminoso comum, abandonando a pose de autoridade
que outrora ostentava.
O "Golpista de Tornozeleira" Cai no Paraguai
Condenado pelo STF em 16 de dezembro a 24 anos e seis meses
de prisão por sua participação ativa na tentativa de golpe de Estado, Vasques
tentou um drible desesperado e patético na lei. Rompeu a tornozeleira eletrônica, o símbolo de sua liberdade vigiada, e tentou cruzar fronteiras com documentos falsos.
Tática vil
Para completar o teatro do absurdo, o ex-comandante da PRF apelou para uma tática vil: mostrou uma declaração médica que dizia ter um câncer cerebral agressivo e que por esta razão, não falava e não ouvia.
A farsa não deu certo
Uma mentira vergonhosa utilizada para tentar burlar a fiscalização e evitar o interrogatório das autoridades. Mas a farsa não passou, onde foi preso no aeroporto de Assunção nesta sexta-feira (26).
A casa caiu
A "estratégia" de fuga saindo de Santa Catarina com
destino seria El Salvador não teve sucesso, a aventura terminou em humilhação
ao ser capturado pela polícia paraguaia no aeroporto de Assunção.
Prisão preventiva
Alexandre de Moraes decretou a prisão preventiva do condenado pelo
descumprimento das medidas cautelares. Seu destino agora será a prisão. O
ex-agente da PRF, que um dia mandou fechar estradas, verá as portas da cela se
fecharem para ele.
E o pitbull?
Silvinei voltará ao Brasil não como o "xerife" que
se julgava acima da lei, mas como um condenado que tentou, sem sucesso, escapar
do peso da justiça, e ainda envolveu seu
cachorro pitbull na fuga. O coitado do cadelo virou cúmplice de um fugitivo por
confiar nele, também foi prejudicado.

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