É necessário fazer alguns questionamentos sobre o atual papel da imprensa em Cruzeiro do Sul, visto que depois do fracasso nas urnas do Partido dos Trabalhadores aquela mídia com sangue nos olhos desapareceu e surgiu um meio de comunicação protetivo, ou seja, não existe mais problemas de destaque desfavorável ao Poder Executivo. A forma de atuação de parte da imprensa local é digna de criticas da população, pois se transformaram em porta voz dos governantes, com propósito de popularizar as noticias que causam impactos positivos e acobertar os acontecimentos que acarretam prejuízos sérios a comunidade.
O silêncio de alguns profissionais do jornalismo sugere uma realidade desanimadora com condutas de apetite insaciável em se opor a noticia, uma vez que dificilmente as denúncias efetuadas nas mais diversas áreas governamentais que diariamente eram propagadas com bastante ênfase especialmente na rádio campeã de audiência do Vale do Juruá, não resta a menor dúvida do quão tendenciosa se mostrou no passado, pois da maneira que exibe as noticias do setor público atual, com certeza o paraíso é aqui, em Cruzeiro do Sul.
A Imprensa colabora com o equilíbrio da democracia, não pode ter paixão ou lado, contudo os meios de comunicação possuem donos e por dispor de proprietários goza de interesses corporativos e, por regra só vai ao "ar" aquilo que convém ao espetáculo, desta forma, os cidadãos que se informam pela mídia local, não terão mais apreciação que apresentem as falhas nas instituições, o que exterioriza é que não existem contratempos, portanto, a falta de transparência nas informações desfrutará de uma barreira por razões obvias.
Toda omissão de informações causa prejuízos irreparáveis aos segmentos da sociedade, os meios de comunicação existem para contrapor e honrar pelo o que há de melhor na noticia, com o intuito de manter a comunidade compreendendo o que acontece internamente nas instituições e as razões pelas falhas nas receptividades e renuncias dos serviços, se tornando uma aliada de confiança da população, portanto, a imprensa não pode e não deve fazer papel de advogado ou de assessores de governos, ou seja o cordão umbilical é cortado quando existe comprometimento com a notícia, no caso de setores da imprensa de Cruzeiro do Sul, a indignação só acontecia quando o governante era do Partido dos Trabalhadores.
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