quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Bolsonaro renega seus apoiadores e coloca uma aliança no dedo do centrão

 

Eduardo Cunha

                                                                Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Eduardo cunha o mentor da articulação  para unir o "centrão" em 2015 e responsável pelo impeachment da Presidenta Dilma

As pessoas que se dedicam a política possuem seus ideais dentro de um contexto do que acredita e que possa ser um agente transformador na vida das pessoas com intento de aprimorar as políticas causando efeito positivo em seu habitat, neste roteiro a democracia considerada o melhor sistema do mundo exige que os pretendentes a cargos no executivo elabore seu plano de governo e com argumentos posicione a sociedade sobre sua plataforma de governo com objetivos de persuadi-los aos eleitores através de debates que o seu planejamento é o mais viável para o Brasil. Os aliados que corroboram com a conduta do pretendente ao cargo público são os principais disseminadores e defensores das ideias estabelecidas e definidas para o país, haja vista que os compromissos firmados com os parceiros do  "Petit Comité" são a sombra do sucesso trabalhado para alcançar os objetivos e atingir metas estabelecidas, impecável seria se o não cumprimento das declarações escritas e deserção de aliados, que não seja da forma da infidelidade partidária.

Parte da maioria das metas garantidas pelo governo efetivamente ficaram só na palavra, o desmoronamento começou com alguns aliados abandonando o navio e soltando gritos de liberdade e ainda  acusando o presidente de traidor por não cumprir as garantias ao eleitor na campanha, outro pedindo impeachment como foi o caso do Deputado Federal do PSL Alexandre Frota, no entanto, o mais vultoso foi a saída de Bolsonaro do PSL o partido que o elegeu, deixando todo os seus partidários irresolutos com a conduta do seu maior líder, outrossim, até o presente existe deputados e senadores do PSL que continuam votando os projetos do presidente, outros se transformaram em opositores ferrenhos e a legenda não tomou ainda uma decisão digna qual caminho seguirá se aliado ou opositor, repetidamente se a lei eleitoral fosse inflexível, sem dúvida todos os gestores eleitos teriam mais zelo com o cargo, o plano de governo e com os aliados, para não suceder tanta traição em um espaço de tempo tão curto. 

O que se torno mais belicoso é a retirado do Deputa Federal Vitor Hugo-PSL de Goiás foi convidado a deixar o cargo de líder do governo na câmara dos deputados e seu legatário será o Deputado Federal pelo PP do PR Ricardo José Magalhães Barros, vale ressaltar que Barros já foi líder do governo FHC, Dilma Roussef e foi ministro da saúde de Michel Temer, ou seja Barros que é do chamado “centrão” é mais um deputado com "carinho" do presidente, o que Bolsonaro alega é que precisa fortalecer sua base e Barros tem os tributos necessários para isso e com este ato revigorar também o centrão seu maior aliado hoje. Não esquecendo que o presidente falou em campanha que não seria maior que os ministros, já teve ministro que perdeu o cargo porque estava se destacando mais do que ele, outro pede exoneração porque o presidente demitiu uma pessoa de confiança.

A peça de marketing político prosseguia com Bolsonaro criticando indicações político-partidárias ("Tem tudo para não dar certo") para, por fim, declarar sua independência: "Por isso, nós não integramos o Centrão e tampouco estamos na esquerda de sempre" (Chico Alves, Colunista da UOL) 

Na realidade um tremendo engodo sua conduta para ganhar a eleição, alguns aliados do presidente foram alijados por ele outros perderam espaços para que deputados do centrão ocupassem, visando num futuro precisar de apoio se caso o Presidente Rodrigo Maia não sentasse em cima de todos súplicas que foi entregue com pedido de impeachment, é de conhecimento de todos que a MAMATA vai acabar, uma mentira repetida tantas vezes que acabou virando verdade para seus seguidores, assim sendo, pernóstico, a MAMATA continua.

 


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