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Rapidinhas com UrtigaDoJuruá



Imagem gerada por meio de IA



Gontran Neto
Jornalista

NÃO É FRACO NÃO
Apesar de termos citado um dos nomes influentes na gestão do prefeito Zequinha Lima, uma fonte confiável nos alertou que há uma escala de poder bem definida. No topo dessa hierarquia, como a figura mais poderosa, encontra-se o Assessor Especial de Relações Institucionais, José Maria.

O JOGO DA HARMONIA: EXECUTIVO GOVERNA EM CÉU DE BRIGADEIRO
A outrora ruidosa arena política de nosso parlamento mirim hoje mais parece um tranquilo chá das cinco. Os embates ferozes cederam espaço a uma formalidade impecável, onde o tratamento é cerimonioso.
 
O PERCURSO FOI FACILITADO
Como venho registrando neste espaço, o armistício entre os poderes foi selado. A consequência direta é um cenário dos sonhos para qualquer gestor: um Legislativo dócil, que mais acompanha do que fiscaliza. O Poder Executivo navega em águas serenas, sem ter que desviar de tempestades ou enfrentar problemas nas ruas, pois as barreiras já foram removidas.

UM SILÊNCI QUE INCOMODA
O guru dessa tranquilidade, dizem fontes, é José Maria, o ‘habilidoso’ articulador do prefeito Zequinha Lima. Seu trabalho cirúrgico nos bastidores transformou o campo de batalha em um gramado bem aparado, onde o time da situação joga sozinho. A paz reina, mas o governo municipal não avança e os confrontos desapareceram.
 
O TRIBUTO DA FUTILIDADE E O PARLAMENTO DESMORALIZADO
Na semana passada a Câmara de Vereadores de Sena Madureira ficou ‘famosa’ com o ringue no plenário, troca de socos entre legisladores. Já em São Paulo, a Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal encontrou uma pauta de urgência máxima: homenagear o cabeleireiro da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
 
NÃO TEVE QUÓRUM O SUFICIENTE
A iniciativa, capitaneada por uma vereadora bolsonarista, revela muito sobre as prioridades de uma certa ala da nossa política. O projeto, claro, não avançou, um raro momento de lucidez forçado pela falta de quórum e pela resistência da oposição.
 
A POLÍTICA LONGE DO CIDADÃO
É por essas e outras que a política se afasta cada vez mais do cidadão. A cena expõe um teatro de servilismo que deveria envergonhar qualquer representante eleito. O parlamento, que deveria ser a casa do povo e do debate sério, transforma-se no palco de presepadas cujo único objetivo é agradar a padrinhos políticos e massagear seus egos.
 
O PROBLEMA É SISTÊMICO
De norte a sul, as câmaras de vereadores se tornam reféns de pautas irrelevantes, enquanto as demandas da população são ignoradas. A tentativa de tributo em São Paulo é apenas o exemplo mais recente de como o interesse público é trocado pela adulação pessoal.
 
RESPOSTA NA ORDEM DO DIA
Depois, perguntam-se por que a política brasileira inspira tanta desconfiança. A resposta, muitas vezes, está na própria ordem do dia.
 
A CORDA JÁ ESTICA PARA 2026
Ainda que o calendário marque 2025, a corrida pelo governo do Acre em 2026 já começou a esticar a corda no cenário político. A ambição de alguns personagens em comandar o Palácio Rio Branco a qualquer custo deflagrou uma disputa interna ruidosa, e o eleitor acreano está tendo a oportunidade de saber o que de fato eles querem.
 
DIREITA SEM MÁSCARAS
A observação mais pertinente recai sobre o campo da direita. O que se vê não é a construção de um projeto coeso, mas uma batalha de vaidades onde impera a lei do "salve-se quem puder". Cada aspirante ao cargo parece mais preocupado em marcar território do que em construir pontes, num verdadeiro "Deus nos acuda" que expõe a fragilidade das alianças.
 
QUATRO MESES DE ESPERA
Utilizando a coluna Urtiga como um espaço para expor problemas locais, um trabalhador autônomo cruzeirense fez uma reclamação séria: sua filha está tentando uma consulta na maternidade de Cruzeiro do Sul com um ginecologista há quatro meses e ainda não conseguiu. Amiga, tem senhoras que estão aguardando agendamento para mostrar a mamografia desde o Outubro Rosa de 2024




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