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Rapidinhas com UrtigaDoJuruá - Neto Gontran - Jornalista



TEMPESTADE POLÍTICA À VISTA

LUIZ CALIXTO, SEM FÍRULAS
A afirmação do próprio Bocalom de que será candidato ao governo do Acre em 2026, justificada por ele com a frase “quem manda é o povo”, deu “pano para manga”. A reação do supersecretário de governo do Estado, Luiz Calixto, foi de “peitar” o senador Márcio Bittar. Sem firulas, Calixto disse em alto e bom som que o senador precisa assumir uma postura de aliado. Ou seja, é hora de ele mostrar sua verdadeira face.
TURBULÊNCIA POLÍTICA
Não precisa ser nenhum especialista para perceber que vem turbulência pela frente. Basta observar como as recentes declarações de lideranças do mesmo campo ideológico provocaram reações passionais. Sem dúvida, há expectativa de reposicionamentos de condução, o que com certeza vai mexer no tabuleiro. A previsão é de um “xeque mate” aplicado por um ator político do Juruá.
CENÁRIO POLÍTICO CONTURBADO
O cenário político está conturbado. De um lado, o governo do Estado já deixou claro que é ele quem manda nas negociações para 2026. Paralelamente, o prefeito de Rio Branco se movimenta para ser o candidato de consenso do “grupo”, por acreditar que é o único nome que pode competir contra Alan Rick. Para completar, o senador Márcio Bittar , que, aliás, está enrolando bem,  pode perder o apoio do prefeito Zequinha Lima (PP), seu fiel aliado, dependendo de sua decisão.
É MUITA BARBEIRAGEM
Não é mais segredo para ninguém, e o próprio Gladson Cameli fez questão de gritar aos quatro ventos que a vice-governadora é o nome escolhido para ser sua sucessora. O que salta aos olhos, contudo, é a arrogância por trás dessa estratégia. Afinal, só isso será o suficiente para pavimentar a vitória em 2026? Qualquer personagem político diz e faz o quer?
DINHEIRO NO CAIXA FURADO
Nesta sexta-feira (24), o governador Gladson Cameli homologou as leis aprovadas pela Aleac que autorizam o Estado a contrair mais dívidas. Os empréstimos, que totalizam R$ 280 milhões junto à Caixa Econômica Federal e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), terão o Fundo de Participação do Estado (FPE) como garantia.
FPE EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE
Dizer que penhorar o FPE para assegurar empréstimos não coloca em xeque o futuro da principal fonte de receita do Estado é o mesmo que acreditar que o Acre terá condições de manter os serviços essenciais e a disciplina orçamentária se as coisas não funcionarem como planejado. O fato é que assusta perceber como o aumento do endividamento pode comprometer as finanças públicas.
GOVERNO COMEMORA
Enquanto o governo comemora, os deputados estaduais Edivaldo Magalhães (PCdoB) e Emerson Jarude (NOVO) não compactuaram com essa situação. Ambos se juntam à parcela da população que se preocupa com o impacto dessas dívidas e com o comprometimento de receitas futuras, um cenário que defino como de incertezas financeiras.
EMENDAS PIX
Decisão do ministro Flávio Dino (STF): “Notifiquem-se os Tribunais de Contas dos Estados, do DF e dos Municípios, os Ministérios Públicos de Contas e as Procuradorias Gerais de Justiça dos Estados membros e do DF para que, no âmbito de suas respectivas competências constitucionais e legais :
CONTINUA:
Adotem as providências necessárias à fiscalização e promoção da adequada conformidade dos processos legislativos orçamentários e da execução das emendas parlamentares estaduais, distritais e municipais ao modelo federal de transparência e rastreabilidade, assegurando sua plena observância a partir de 1º de janeiro de 2026”.
LULA VENCERIA NO 1º TURNO EM  2026
A pesquisa Atlas desta sexta-feira (24) aponta que Lula venceria todos os adversários e poderia consolidar sua vitória no 1º turno. No Cenário 1, Lula aparece com 51,3% contra 30,4% de Tarcísio. No Cenário 2, o placar é de 51% para Lula contra 26,2% de Michelle Bolsonaro. Já no Cenário 3, Lula registra 51%, enquanto Ronaldo Caiado aparece com 15,3%.
UM POSSÍVEL 2º TURNO
A pesquisa também mostra que, se a eleição for para o segundo turno, Lula também venceria todos os seus adversários. Contra Tarcísio, o placar seria de 52% a 44%. Diante de Michelle Bolsonaro, 52% a 43%. Contra Bolsonaro (inelegível), 52% a 44%. Em um confronto com Zema, o resultado seria 52% a 35%, e contra Caiado, 52% a 36%. Por fim, Lula teria 51% contra 37% de Ratinho Jr.
 


Comentários

  1. Urtiga expõe os fatos com clareza e responsabilidade mas é contundente se preciso for!

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