15 DE OUTUBRO, DIA DO PROFESSOR
Hoje é o dia em que todos se lembram dos professores. Chovem homenagens, discursos emocionados e reconhecimentos de que tudo o que somos devemos a eles.
Mas aqui, em Cruzeiro do Sul, a realidade rasga a fantasia. Nossos professores temporários, sim, temporários, mas ainda assim PROFESSORES, que também educam e transformam vidas, foram proibidos de lutar por seus direitos. Suas vozes foram caladas, e seu direito à greve, esmagado.
Foram expostos à humilhação pública, agredidos verbalmente e ameaçados com a perda do seu sustento.
Pior: foi jogado em seus rostos que eles são uma classe inferior, sem os mesmos direitos dos colegas efetivos, pois o edital é "soberano" e lhes reserva o direito de afirmar isso.
Portanto, que as palmas de hoje não abafem o grito dos injustiçados. Pois. para muitos, aqui nessa cidade tão maravilhosa, este não é um dia de celebração, mas um dia de luta e de indignação.
DEMISSÃO: A NOVA POLÍTICA DA GESTÃO CRUZEIRENSE
Ao que parece, o termo “demissão” não é apenas a palavra de
ordem, mas uma dura realidade na gestão de Cruzeiro do Sul. Chega a informação
de que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Obras promoveu uma
verdadeira “limpa” em sua equipe, resultando na demissão de aproximadamente 50 servidores temporários que atuavam na limpeza e coleta de lixo.
JUSTIFICATIVAS
A coluna ouviu o ex-vereador Fábio Correia, conhecido como Novo, o segundo na hierarquia da Secretária de Obras, que sugeriu dialogar com o secretário da pasta, Carlos Alves, como a pessoa mais indicada para prestar informações precisas sobre o assunto. Mas, na opinião de Correia, as demissões podem ter ocorrido por questões administrativas ou pelo término de contrato.
SEM SUCESSO
Conversar com alguns secretários da Prefeitura de Cruzeiro do Sul não é algo tão natural, pois a soberba de alguns interfere diretamente na gestão.
UM MERGULHO NO ABISMO
Outra informação preocupante é a de que a gestão municipal
estaria paralisada. Relatos indicam a falta de combustível e de materiais
básicos para a execução das atividades administrativas, comprometendo o
funcionamento da máquina pública. Conforme já alertado neste Blog, a situação
acende um sinal de alerta para os servidores efetivos e credores, que podem ser
os próximos alvos da crise.
CRISE NA GESTÃO
É preciso destacar que a prefeitura opera, em grande parte,
com os repasses constitucionais.
Se essa receita for utilizada para cobrir dívidas acumuladas, o impacto para a
cidade poderá ser catastrófico.
JÁ CAIU NA CONTA
Uma informação é importante. Após o recente atraso no
pagamento do alto escalão da prefeitura, os salários já foram regularizados com
o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
TRABALHADOR É TRABALHADOR
Torço para que essa situação não se repita. Trabalhador é trabalhador, não importa a posição que ocupe. Quando "o andar de cima" é prejudicado, isso gera um efeito de pânico e insegurança em todos os outros servidores, que temem que o pior ainda esteja por vir.
Comentários
Postar um comentário