O verão amazônico propicia aos gestores estaduais e municipais oportunidades de desenvolverem suas ações em prol da comunidade, é o momento de abertura e recuperação de ramais, asfaltamento de ruas, limpezas dos acumulados no inverno e outras práticas que contribuem para o bem estar da população, evidente que os investimentos depende da capacidade de cada administrador em realizar as promessas de campanha, fato que por vezes ficam só na promessa e nas desculpas de alguns buscando culpados, no entanto os órgão fiscalizadores sempre atuam com maior rigidez nesta época para fazer cumprir a lei e evitar estragos na natureza como a destruição da fauna e flora nesta estação, é a temporada de fogo e fumaça para preparo de áreas para plantios, com ou sem fiscalização os incêndios são frequentes.
É preciso que estes mesmos órgãos fiscalizadores da zona rural interfiram com medidas severas sobre as queimadas urbanas, pois são realizadas diariamente e não há controle nem providência para coibir estes exageros. A cultura das pessoas que migraram do interior para cidade está enraizada em produzir o "fogo caseiro", os moradores da zona urbana com seus terrenos arborizados e que efetuam a limpeza amontoado para queimar é de praxe, esta rotina virou regra, consequentemente o acumulo de "lixo urbano" no fundo de quintal nos finais de tarde vão para o fogo, no entanto já não basta mais exercícios de educação ambiental através dos órgãos competentes e autoridades constituídas, é preciso que os transtornos causados cotidianamente com o fumaceiro intenso invadindo a cidade causado livremente por indivíduos que não respeitam os direitos e a saúde do próximo.
Uma parcela da sociedade sofre com problemas de saúde e quando inicia o verão o tormento aumenta com as queimadas urbanas, adultos com problemas respiratórios são vítimas fáceis com riscos diariamente de agravar seu estado de saúde, crianças se infeccionam com facilidade e com isso as unidades de saúde do município aumentam significativamente com os atendimentos. A cobranças nas redes sociais para que os órgãos ambientais assumam sua responsabilidade é em vão, uma vez que as “cortinas de fumaça” já não é mais disfarce é feita na cara de pau, haja vista que as lentes usadas dos órgãos fiscalizadores não enxergam este crime e permitem o espetáculo da poluição ambiental na zona urbana.
Portanto, as pessoas prejudicadas por esta ação criminosa além de repudiar (que não resolve nada) só resta pedir a Deus proteção, pois nas leis dos homens a queimada urbana e consequentemente o fumaceiro continuará por muitos verões, talvez, detectem algo de positivo nestas queimadas na cidade que seja evitar o acumulo de lixo, assim, a saúde e a comodidade da maioria dos moradores é prejudicada em detrimento de uma minoria que todo ano no verão amazônico se satisfazem em poluir a cidade e adoecer crianças, jovens e adultos sem nenhuma advertência, no mínimo, por parte dos órgãos ambientais e autoridades constituídas.
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