domingo, 20 de setembro de 2020

Pelos bares da vida em Cruzeiro do Sul-Acre!

 

                            Bar Rodrigues existe desde 1973 em Cruzeiro do Sul — Foto: Adelcimar Carvalho/G1



Cruzeiro do sul-Acre, 116 anos com uma população segundo IBGE 2018 de 87.673, a população rural é de 24.399, em 1986 a população residente de Cruzeiro do sul pelos dados do IBGE era de 59.302. Anos 80 e 90 o município era pacato, no entanto para quem apreciava uma cerveja gelada não faltavam opções de bares a gosto, ambientes tranquilos e que recebia bastante consumidores todos os dias com destaque nos finais de semana, tinha bares que os frequentadores aproveitavam para jogar uma sinuca, outros optavam por dominó e ainda tinha espaço para um carteado, um município que comercializava aos bebidas mais cara do Acre, quiçá do Brasil na época, não havia o menor repeito aos consumidores com relação a valia, no entanto para os apreciadores cruzeirense não dispunha tempo ruim.

Bar do Bigode no ponto central da cidade recebia muitos turistas que visitavam a cidade e recepcionava também os conterrâneos com cerveja estupidamente gelada, Bar do Edimilson que ficava localizado no centro da cidade marcado pela sinceridade e animação do proprietário, o Bar do seu Tescon ficava próximo a antiga escola Craveiro Costa que hoje funciona a UPA, em ambiente que recebia amigos para um dominó com cerveja e a animação contagiante do proprietário, andando mais um pouco tinha a Rinha que era um Bar da noite próximo a entrada da Várzea e despachava uma Vodca hiper gostosa, a comunidade dispunha também do Bar do Tio Nilson no Bairro do alumínio, cerveja, um dominó e sinuca animava a turma do bairro todos os dias, ambiente de muita animação, foba e belas histórias, no bairro ainda tinha o Bar do Pixaim, Bar do Gordo, Bar da dona Alice e o Bar do Régis todos no Bairro do Alumínio, o sobrevivente é o Bar do Dete que existe até hoje com a cerveja mais gelada da cidade e bastante frequentado, Bar do Garrone e suas Antárticas véu de noiva da Travessa Boulevard Thaumaturgo, Bar do Juca na entrada da Lagoa recepcionava quem chegava pelo Rio Juruá.

Um bar bastante frequentado foi criado em 1985/86 o Halley Bar com a enorme imagem de um Chimpanzé desenhado na parede, localizava-se  em frente ao hotel Plínio que foi inaugurado em homenagem ao Cometa Halley visível na terra a olho nu em 1986, um ambiente social bastante frequentado para curtir a noite cruzeirense, na Copacabana a sociedade contava com o Bar do Danguinha muito receptivo e de uma felicidade única, percorrendo a Copacabana chegaríamos no Bar do seu Chico frequentado por muitos amigos das instituições bancárias e funcionários públicos um espaço acalorado de paz e alegria desde a família do seu Chico aos apreciadores de uma bela gelada, ainda no mesmo bairro contemplávamos com o Bar do Pedão remanescente do povoado, no bairro da Cohab Cruzeiro do Sul era presenteado com o Bar do Carlito e suas historias hilárias, não esquecendo do Goiabal bar no Remanso. 

Bar do Neguinho no Cruzeirão um espaço singular e muito frequentado, Neguinho o proprietário do estabelecimento dono de uma risada escandalosa, no entanto tinha predicados para animar o ambiente, o bar da Ieda no Bairro da Baixa recebia os consumidores para um ambiente animado. Bar Rodrigues conhecido por Bar do Seu Alcides 50 anos servindo gerações, um bar de pai para filho.  Como deixar os Bares que servia uma refeição supimpa e tira gosto variados, bebidas trincando os dentes, era o Axé Bar do amigo Cacheado, o Bar da Mangueira com seu espaço arejado, no Morro da Glória o Dom Rêgo Bar, não esquecendo do Cardosinho Bar na Cohab e teve o Bar do Afonso na 25 de Agosto que só resistiu a inauguração, no outro dia fechou, pois não aguentou os abusos.

O Zanzibar era uma casa de música e dança, entretanto um recinto que marcou uma geração em Cruzeiro do Sul com cervejas geladas sempre, drinques, som ao vivo, tira gosto e serviço de restaurante, apontado com o melhor bar de Cruzeiro do sul de todos os tempos. o Zanzibar simboliza uma geração que gostava da noite, de boa música, de uma dança e da noite com uns aperitivos e boa conversa, simboliza o eterno encontro dos amigos verdadeiros e os acontecimentos notáveis de uma massa em um ponto de encontro para argumentar e defender suas idéias, recinto dos jovens casais enamorados e do boêmio que curtia uma solidão tendo como companhia seu drinque e cortando o silencia da madrugada uma linda música exaltada por um dos cantores da terra, Zanzibar e suas lembranças infinitas.




Um comentário:

  1. Gontran, meu amigo que memória fantástica.
    Discorreu com clareza e emoção.
    Se não me engano, só ñ foi citado o Bar do Seu Alquimar.

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