segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Cruzeiro do sul e suas festas marcantes em outrora.

 

Centro da cidade de Cruzeiro do sul-Acre Foto: almaacreana.blogspot.com


 A cidade de Cruzeiro do Sul-Acre já se destacou por ter as melhores festas do estado, locais propícios para vários bailes, escolas exibindo suas marcas em desfiles, festas juninas, carnaval nos clubes, escola de sambas, marujo, festival de praia, assim era a animação dos cruzeirenses, não se sonhava que a tecnologia proferiria o comportamento da humanidade retirando a criatividade das pessoas para se divertirem, é pra lembrar "ad aeternum" o domingo é dia de show com Mariano Maciel e os festivais da canção Cruzeirense igualmente apresentado por ele, talentos nato eram destacados, festa igual ao novenário de Nossa Senhora da Glória jamais será igual como o de outrora na praça de cima, o famoso leilão, as pessoas andando em circulo, os bares e suas confusões musicais e o destacado correio elegante que fazia sucesso entre os que "paqueravam" naquele período.

O Samambaia Clube era dono das festas badaladas aos sábados e shows aos domingos, sempre casa cheia com muito embalo nas músicas da época, a juventude era o público alvo, festas de gala também eram realizadas nos clubes, mesmo com uma multidão com sede de explosão de alegrias raramente havia confusão, quando de uma briga era no braço sem armas. Carnaval era garantia de sucesso no Samambaia no clube Maloca que era localizado no Bairro do formoso de propriedade do Sr. Magid Almeida numa era impecável, melhor dizendo pecável de alegria com suas folias, logo depois surgiu o clube Magid que marcou gerações com suas festas e carnavais, havia ainda o Ideal e o Centro Operário que conduzia festas boas, o Amba Clube no Bairro o Alumínio era dono de bailes pomposos muito frequentado pelos moradores da região, Toca da Raposa I e II encantavam nas noites de sexta feira.

Quando deu inicio as Associações de Bairros novos locais de festas também originaram como Associação do Telégrafo, João Alves, Cobal, Amba Clube que passou a ser Associação do Bairro do Alumino todas com festas notáveis e eram usadas também para atividades comemorativas e carnaval. Outros locais de destaque para ações sociais dessa natureza eram nas escolas que realizavam festas caipiras e bailes em seus espaços físicos, escola Craveiro Costa com seu auditório chocante e sua quadra que revelou muitos craques locais, Escola São José conhecida como seminários e seu caipira que era invadido pela sociedade, Colégio das Irmãs ou Instituto Santa Terezinha cumpria todo ano a traição de excelente festa caipira, a Escola Técnica ou Professor Flodoardo Cabral mantinha todo ano sua festa caipira bastante movimentada, além do mais os desfiles de 7 e 28 de setembro por essas escolas eram dignas de elogios e muitos aplausos, a Escola que era conhecida na época Ginásio Cruzeirense Craveiro Costa tinha um desfile de gala, um manequim perfeito com aquele torçal cruzando o peito, digna de ouro sempre.

No entanto, não era só nos finais de semanas que acontecia divertimentos, existia os locais proibidos para menores de idade, com suas luzes vermelhas ou misturadas que mantinham festas e funcionavam no decorrer do dia, locais como Balão Mágico, De Quina Pra Lua, Marron Glacê, Asa Branca, 13 de Maio e ainda tinha o Roque Santeiro com boas festas, durante anos funcionaram como válvula de escape de muitos. É importante relatar o futebol Cruzeirense equipes fortes como Nauas, São Cristóvão, América e Juruá suas finais eram dignas como se fossem profissionais proporcionando espetáculos inesquecíveis era uma festa só no estádio O Cruzeirão.

Por fim e mais românticas eram as conhecidas festinhas nas residencias, fato que no finais de semanas reunia muitos jovens para detonar energias nas inocências que o tempo permitia e com isso tudo era belo, os pais ficavam seguros porque os filhos estavam s divertindo numa casa de família com hora para acabar, filhos e filhas amavam pela razão da liberdade sem ter ninguém para controlas sua atitudes, logo tudo se completava e o que valia era o momento único que o tempo acabou advindo da modernidade, no entretanto o que era a festa da natureza o festival de praia era sinônimo de independência na época, momentos de pura viagem nas areias quentes da praia e nas águas mornas do rio Juruá, o que ficou de tudo isso?  a vida vivida como deve ser e não exprimida como é hoje. 


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