JOGO DUPLO
A conversa que circula no ambiente político é que o senador
Márcio Bittar (PL) incentiva, nos bastidores, a candidatura de Tião Bocalom
(PL) ao governo em 2026. Supostamente, o senador estaria fazendo um jogo duplo
e, consequentemente, sendo desleal no jogo de alianças.
A DECISÃO JÁ FOI TOMADA
Duas colocações do prefeito Zequinha Lima (UP) a respeito
das eleições de 2026 precisam ser destacadas. A primeira, é que seguirá a
decisão do governador Gladson Cameli para a candidatura ao governo. A segunda,
uma definição pessoal: Márcio Bittar será o seu segundo nome para o Senado.
PODE HAVER UMA RESPOSTA DURA?
Não é preciso dizer que a política não é uma ciência exata,
longe disso. Contudo, se de fato o senador está articulando outro nome que não
seja o de Mailza Assis (PP), titular em 2026, Bittar pode ter uma resposta à
altura e deixar de ser o "queridinho" de Zequinha Lima para a segunda
vaga no Senado.
PARANÁ PESQUISAS: GOVERNO DO ACRE
Os números para o governo do Acre, divulgados nesta
quinta-feira (25) pelo instituto Paraná Pesquisas, confirmam o favoritismo do
senador Alan Rick (UP), que lidera com 44,5% das intenções de voto para 2026.
Em segundo lugar, aparece Tião Bocalom (PL), com 24,1%, seguido pela candidata
do governador Gladson Cameli, Mailza Assis (UP), com 17,6%
VITORIOSO EM TODOS OS CENÁRIOS
A Paraná pesquisa nesse levantamento mostra que o senador
Alan Rick em qualquer cenário derrota seus adversários , 55,4% a 24,2% contra
Mailza Assis no segundo cenário e 51,8% a 28,8% contra Tião Bocalom, no
terceiro cenário.
CANDIDATURA DE MAILZA ASSIS AINDA NÃO DECOLA
A pesquisa aponta que Mailza Assis continua com números
baixos. Apesar de ter crescido de 14% (no levantamento do Instituto Real Time
Big Data de 19/08/2025) para os atuais 17,6%, seu desempenho ainda
precisa melhorar muito. Além de estar distante do líder, ela também sairia
derrotada em uma disputa direta com Tião Bocalom, pela contagem de 40,9% a
29,1%.
TRÊS PESQUISAS REVELAM ARRANCADA DE ALAN RICK E
CRESCIMENTO TÍMIDO DE MAILZA ASSIS
A sequência de três pesquisas de intenção de voto para o
governo do Acre, divulgadas nos últimos dois meses, desenha um cenário cada vez
mais claro. Os dados dos institutos Delta (1º de agosto), Real Time Big Data
(19 de agosto) e, mais recentemente, Paraná Pesquisas (25 de setembro) mostram
a evolução de cada pré-candidato.
LÍDER
O senador Alan Rick é o destaque, com uma arrancada
impressionante. Após registrar 36,75% e 35% nos dois primeiros levantamentos,
ele saltou para 44,5% na pesquisa atual, um crescimento de quase 10
pontos percentuais que o isola na liderança.
ESTAGNOU
Enquanto isso, Tião Bocalom parece ter encontrado um patamar
de estabilidade. Ele cresceu de 19,62% para 23% em agosto e agora aparece com 24,1%.
Os números sugerem que o prefeito consolidou sua posição, mas parou de crescer
no ritmo necessário para ameaçar o líder.
DISTANTE
Já Mailza Assis apresenta uma reação, mas de forma lenta.
Ela evoluiu de 13,63% para 14% e, agora, para 17,6%, um crescimento de cerca de
4 pontos percentuais desde a primeira pesquisa. Apesar da melhora, ela continua
distante dos dois primeiros colocados.
PEC DA BLINDAGEM
Apelidada de "PEC da Bandidagem", a proposta
protegeria deputados, senadores e presidentes de partido das garras da justiça
em caso de crimes. Como esquecer a "festa" que os deputados federais
fizeram no plenário da Câmara quando aprovaram essa aberração? É importante
lembrar que a proposta contou com o apoio de sete deputados federais do Acre;
somente Socorro Nery (PP) foi contra.
NÃO SOBREVIVEU NA CCJ DO SENADO
Esse projeto, que beneficiaria criminosos de colarinho
branco, foi enterrado de vez pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
(CCJ) do Senado. Em uma votação unânime, os senadores, inclusive os aliados de
Bolsonaro, com receio do forte movimento de repúdio ocorrido no domingo (21),
não tiveram coragem de peitar a população e votaram pela derrubada da PEC. A
proposta já foi arquivada pelo presidente do Senado.
O CÁLCULO POLÍTICO DE ALAN RICK NA VOTAÇÃO DA PEC
O voto do senador Alan Rick (União Brasil) contra a
"PEC da Blindagem" na CCJ pode ser visto como um movimento calculado.
Embora seja um conhecido aliado do bolsonarismo, o senador, como membro titular
da comissão, optou por se alinhar à pressão popular e rejeitar a proposta.
ALAN RICK ATROPELOU OS DEPUTADOS FEDERAIS ALIADOS
Essa decisão o colocou em oposição direta os sete deputados
da bancada federal acreana, que foram favoráveis à matéria, sinalizando que o
custo de apoiar a medida era alto demais. A atitude levanta a questão se o
"medo" da repercussão negativa superou a lealdade bolsonarista.
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