Imagem: site da prefeitura/editada: Gontran Neto 
jornalista
FOI UMA NOVIDADE
Quando da posse dos secretários em de janeiro de 2025, o
prefeito de Cruzeiro do Sul, José de Souza Lima (UP), em tom empolgado,
anunciou a criação da Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública.
Segundo ele, essa seria o modelo de governança em segurança pública municipal
no Acre.
FALTA SEGURANÇA
A recém-criada pasta ainda é comandada por Rafael Sanson,
que responde interinamente e sem remuneração como secretário, acumulando a
função com a de procurador jurídico do município. Quase um ano após a criação
dessa nova estrutura, o primeiro modelo de governança em segurança pública
municipal, como o prefeito o definiu, ainda só está no papel?
RELEMBRANDO O COMPROMISSO ASSUMIDO
Como o prefeito destacou na época da "inovação",
essa estrutura precisaria do apoio das autoridades federais para acessar
recursos do Fundo de Segurança Nacional. Além disso, o gestor afirmou que
"a gente precisa ter coragem e ousadia para inovar".
GUARDA CIVIL
O UrtigaDoJuruá está relembrando também a fala do prefeito: que o tempo dirá se essa proposta de criação de uma Guarda Civil será viável. Aguardando a resposta do 'tempo'.
REALIDADE
O discurso inovador, por enquanto, esbarra nos entraves da
realidade administrativa e na dependência de apoio ‘externo’. Portanto, ainda
carece de muitas coisas e principalmente do respaldo da sociedade cruzeirense.
FALANDO EM FALTA DE SEGURANÇA
Enquanto a Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública
não
Enquanto a Secretaria Municipal de Segurança e Ordem Pública ainda não opera de forma eficaz para garantir a segurança dos cidadãos de Cruzeiro do Sul, os crimes continuam ocorrendo na cidade.
UM MILITAR DO EXÉRCITO BRASILEIRO
Na noite de ontem, por volta das 20 horas, um militar do
Exército foi assaltado no bairro da Escola Técnica. A tranquilidade, que
outrora caracterizava a região, está cada vez mais distante.
UM INVESTIMENTO DE R$ 2,5 MILHÕES E SETE ANOS DE ATRASO
A construção da rodoviária intermunicipal de Cruzeiro do Sul
teve início em julho de 2018, durante a gestão do prefeito Ilderlei Cordeiro e
do então vice-prefeito Zequinha Lima. Com um custo estimado em R$ 2,5 milhões,
o projeto previa a execução em três etapas. No entanto, sete anos depois, a
obra se encontrava abandonada.
OBRAS INACABADAS E A RESPONSABILIDADE DA GESTÃO
O atual prefeito, Zequinha Lima, afirmou ter "recebido
sete obras inacabadas", incluindo a rodoviária. Contudo, por ter sido
eleito vice-prefeito em 2016 e parte da gestão que iniciou o projeto, ele
também possui responsabilidade pelo abandono. A crítica central é que ele, na
prática, "recebeu esses serviços não concluídos dele mesmo".
AS TRÊS ETAPAS
As três etapas da obra podem ser resumidas como 'início, abandono e reconstrução', um ciclo que claramente resultou em maior gasto de recursos públicos.
AGORA VAI: A PROMESSA DE CONCLUSÃO
O mesmo gestor que esteve envolvido desde o princípio agora promete a entrega da rodoviária para 28 de setembro de 2025, no aniversário da cidade. A expectativa é que, desta vez, o prazo seja cumprido.
DECLARAÇÕES CONFLITANTES E FALTA DE CREDIBILIDADE
O presidente do PL, Valdemar da Costa, é retratado como uma
figura de discursos contraditórios. Inicialmente, ele teria afirmado a
existência de uma tentativa de golpe, mas depois recuou dessa declaração. Além
disso, desqualificou os manifestantes que vandalizaram a Praça dos Três
Poderes, chamando-os de "pé-de-chinelo".
A ESTRATÉGIA DE CULPAR A ESQUERDA
Em uma entrevista ao programa Direto ao Ponto, da
Jovem Pan News, Valdemar da Costa apresentou uma nova versão dos fatos,
atribuindo a culpa ao Partido dos Trabalhadores (PT): "Foi um grande
movimento que um pessoal do PT começou um quebra-quebra. Foi tudo preparado
pelo PT, muito bem-preparado. E aí ficou parecendo que nós demos o golpe".
A CONTRADIÇÃO DA ANISTIA
A principal contradição apontada é a defesa de Valdemar pela
aprovação de uma anistia para os envolvidos nos atos. Se ele acusa membros do
PT de serem os responsáveis, qual seria o interesse do presidente do PL em
anistiar "esquerdistas"?
SEM MORAL
A conclusão é de que tal posicionamento é
mais uma "mentira para agradar a sua bolha", evidenciando um conflito
lógico em sua argumentação. Para não dizer uma grosseria!
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