Rapidinhas com UrtigaDoJuruá

Imagem/Reprodução/Editada: Gontran Neto


Gontran Neto
   Jornalista


‘MEU VOTO NUNCA MAIS’
A mensagem, vinda diretamente de Porto Walter e espalhada em grupos de WhatsApp, expressa a revolta de moradores da cidade com a votação do PL da Imunidade, que teve o apoio do deputado federal Zezinho Barbary (UP). A frase é taxativa: "Meu voto, nunca mais".
 
ACHAM QUE NÃO HÁ CONSEQUÊNCIAS
A única forma de os eleitores retribuírem o "tapa na cara" que receberam de seus deputados federais é com o voto no ano que vem. Para aqueles parlamentares que defenderam uma regra de autoproteção para se livrarem da justiça em caso de crimes, nada é mais justo do que o eleitor não "oferecer a outra face" nas urnas.
 
MAIS UMA ABERRAÇÃO POLÍTICA
Após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que beneficia deputados federais com regras próprias, os abusos continuaram na noite de quarta-feira (17). Com 311 votos favoráveis, os parlamentares aprovaram a urgência para o Projeto de Lei (PL) da Anistia, medida para proteger aqueles que cometeram crimes contra a democracia, com total descaramento.
 
O PARLAMENTO CONTINUA A DESAFIAR A LÓGICA COM AVAL DE DEP. FED. DO ACRE
Com exposição de muito orgulho, os parlamentares Coronel Ulysses (UP), Eduardo Veloso (UP), Roberto Duarte (Republicanos) e Zezinho Barbary (UP) foram coniventes em aprovar a urgência da Anistia e premiar com impunidade os autores de crimes contra a democracia no Brasil.
 
SÓ TEM INOCENTES
Oh, coitados! Quando tentam derrubar um governo democraticamente eleito por meios escusos, incluindo atos terroristas como explodir um aeroporto, e sem escrúpulos para se manter no poder, alegam perseguição política e jurídica ao serem responsabilizados
 
VALE TUDO PELO PODER
Mas isso abre um precedente perigoso: não estaria liberando outros governos a usar métodos semelhantes quando forem derrotados nas urnas? É o poder a qualquer custo? É um prêmio esse lado obscuro da política que ignora a democracia ser recompensado com impunidade? Os crimes exigem punições severas e sem perdão, muito menos anistia.
 
SERÁ MERA COINCIDÊNCIA?
Em um dia, a Câmara dos Deputados aprova um projeto que cria foro privilegiado para presidentes de partidos e amplia a proteção de deputados e senadores contra ações da Justiça, proposta apelidada de "PEC da Anistia". No dia seguinte, o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, e o senador Ciro Nogueira (PP) são citados à Polícia Federal por um piloto, que os acusa de envolvimento em um esquema criminoso. É apenas coincidência?
 
AS CONSEQUÊNCIAS DA CPI
A CPI da Covid, realizada em 2021, apresentou inúmeras provas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por supostas omissões e irregularidades que contribuíram para a trágica marca de mais de 700 mil mortes na pandemia. Apesar do material robusto enviado à PGR, o caso não avançou.
 
APURAÇÃO RETOMADA NO STF
Quatro anos após a comissão parlamentar, o ministro do STF Flávio Dino determinou a abertura de um inquérito para investigar Jair Bolsonaro e diversos aliados. Entre os alvos da investigação estão seus filhos: o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro.
 
JUSTIÇA SEJA FEITA COM TODO OXIGÊNIO
A expectativa é que, desta vez, a justiça seja feita e os responsáveis por milhares de mortes evitáveis sejam punidos.
 
NOVO REVÉS NA CORTE
A situação jurídica do governador Gladson Cameli torna-se cada vez mais delicada no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A defesa sofreu uma nova derrota unânime com a rejeição de outro embargo de declaração. Além do fracasso no recurso, os advogados do governador podem ser penalizados por litigância de má-fé, caso a Corte entenda que a ação foi meramente protelatória.
 
PROCESSO ENTRA EM FASE DECISIVA
Sem mais possibilidades de recurso nesta fase, o processo seguirá para a instrução probatória. É o momento em que as provas, como documentos, depoimentos e perícias, serão juntadas e avaliadas para esclarecer os fatos. Ao final desta etapa, o colegiado de ministros estará apto para julgar o caso, definindo se o governador é culpado ou inocente das acusações.



 

 



 

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