Neto Gontran
Quando a equipe se torna grupo
A promessa da "nota 7"
No início de seu segundo mandato, em 2025, o prefeito
Zequinha Lima (PP) fez uma promessa clara em entrevista à Rádio Integração: ele
realizaria uma avaliação de seu secretariado. A regra era simples: quem não
atingisse a nota 7 (sete) não permaneceria na equipe.
Promessa vazia
O prazo original passou. Segundo o próprio prefeito, em
outra visita à mesma rádio, o tempo foi estendido, mas a avaliação estaria em
"reta final". Contudo, essa "reta final" parece não ter
data para acabar.
Quem se destaca e quem não atinge a média?
Faltando pouco para completar o primeiro ano do segundo
mandato que lhe foi confiado, a população cruzeirense, com certeza, já tem sua
própria opinião formada sobre a equipe de confiança de Zequinha Lima. Não é
difícil notar quem de fato “veste a camisa” e produz, e quem apenas “veste a
camisa” e assovia, deixando a desejar na execução das ações.
Empatia e antipatia
Evidentemente, dentro da equipe de confiança do prefeito, há
secretários que mostram serviço e empatia com a população, enquanto outros
ainda enfrentam nítidas dificuldades para alcançar o desempenho esperado.
O "susto" que passou
A avaliação prometida pela gestão, que no começo até "mexeu"
com a equipe interna, hoje parece não gerar mais nenhuma expectativa. Ao que
tudo indica, os resultados dessa avaliação, ou a falta dela, já não importam
mais.
A avaliação que não falha: A do povo
Como o prefeito Zequinha Lima parece ter dificuldades em
aplicar sua própria avaliação interna, é de bom tom que ele fique
"experto", pois a população fará a sua. O eleitorado, que observa a gestão de perto, fará uma
avaliação “preliminar” já em 2026, nas eleições gerais. A avaliação mais
completa, no entanto, virá em 2028, na eleição municipal.
Recuperação e prova final
Desta forma, os gestores podem até tentar uma
"recuperação" de última hora, mas se o desempenho continuar baixo, o
perigo da reprovação final da gestão é altíssimo.
De que adianta ir à igreja rezar e fazer tudo errado?
Os templos das mais variadas religiões estão cada vez mais lotados. Todos parecem unidos por um público que busca a fé e, consequentemente, a salvação. No entanto, a hipocrisia de alguns parece prevalecer acima de tudo.
Em defesa da vida?
O paradoxo é gritante: enquanto em certos momentos muitos se
levantam fervorosamente "em defesa da vida" e contra o aborto, em
outros momentos, não hesitam em aplaudir "chacinas" de dentro da
própria igreja.
Não na minha coluna
Sou um crítico fervoroso da gestão do prefeito Zequinha
Lima, de Cruzeiro do Sul.
Porém, meus leitores podem ter uma certeza: eles não lerão
nesta página ataques pessoais a qualquer ator político, nem a personagens que
pensam diferente.
Meu lema é no campo das ideias e manter a coerência. O
debate deve ser sobre a gestão e as propostas, nunca sobre o indivíduo.
E assim a humanidade trilha seu destino
Nada é ad aeternum. Tudo passa, e novas histórias começam a ser contadas dentro de outro contexto. Mas uma coisa parece permanecer igual: a ocasião, a conveniência. Pois o indivíduo se torna importante para alguém no momento de alimentar o apetite daqueles que têm ambições muito maiores do que a de se preocupar com você. No final, porém, são as suas próprias atitudes as únicas responsáveis pelo seu julgamento.


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