domingo, 27 de junho de 2021

Presente e passado e futuro, a balança desajustada para os paladinos moralistas

 

 

Equilíbrio, Balanço, Igualdade, MediçãoImagem/pixabay

 

 

O ano de 2013 acordou o gigante adormecido, marcado por um levante no país contra a decisão proferidas pelos governantes em majorar os preços dos das passagens dos transportes públicos em 20 centavos, o movimento conseguiu êxito e forçou o governo a recuar. Com o "gigante adormecido" acordado, outras bandeiras de lutas foram inseridas com passar do tempo, assim, os movimentos criados tinham unicamente um objetivo, destruir  uma presidenta honesta com aval daqueles que deveriam coibir tal injustiça, no entanto o "crime" cometido pela líder derrotada no congresso, não foi de genocídio, corrupção passiva ou ativa, levaram uma senhora ao banco dos réus do legislativo brasileiro por um crime de responsabilidade, diga-se de passagem, hábito costumeiro de outros governos e do atual, apresentado através de uma militante do PSDB e um ex-filiado do Partido dos Trabalhadores, "com o supremo, com tudo" como bem expressou o ex senador do MDB Romero Jucá, o qual segura de si completou "a solução mais fácil era botar o Michael", e por  meio de um golpe a presidenta foi destituída.

Depois de seis anos de cassação da presidenta Dilma Roussef, o país foi reconduzido aos tempos da miséria, da fome, do desemprego da inflação e associadamente, a revelação de um obscurantismos inimagináveis em um país considerado carismático pelo mundo. As consequências de uma equipe denominada "Lava Jato" de Curitiba que transformou um juiz em  herói nacional, no entanto o juiz foi considerado parcial, tendencioso pelo STF ou seja, criminoso. O ex-juiz tinha lado e destruiu e prendeu líder das pesquisas na eleição 2018 para eleger um candidato da ultra direita, que como prêmio foi beneficiado com um cargo no governo que ele apoiou diretamente,contudo viria a ser demitido por inabilidade no cargo e desmoralizado pelo seu defensor, mas oportunizou um político obcecado pela tortura, a morte a comandar o país.

Em meia década após o governo de esquerda no Brasil indaga-se, o que melhorou com o novos governante? mesmo com as mais de 510 mil vidas ceifadas por incompetência governamental atende  a posição de seus asseclas de que o Brasil  está no rumo certo, ainda que o autoritarismo que orgulha e deixa em êxtase os que pensam e agem da mesma forma com a jovem Democracia do Brasil que já foi insultada,  ameaçada e deflorada na sua essência, é endeusado pelos seus, portanto posiciona este país aos que radicalmente compactuam da  "Pátria Amada" como objeto de consumo de uma classe onde privilegia a força, a arma e a destruição, na qual, quem pensa diferente, quem usa do contraditório é um transgressor da família do bem e portanto, tem direito a não usufruir dos seus direitos.

Portanto, aquela cólera de uma mulher no posto de gasolina em Rio Grande do Sul contra o preço do combustível que viralizou, deveria irromper com mais robustez na atualidade, pois a política de preço implantada neste governo é  terrivelmente contra os pobres e a favor do lucro, contudo a balança da moral no país está igual ao governo, desregulada, pois no passada comer uma tapioca no valor de oito reais no cartão cooperativo causou  demissão de um ministro, no entanto um presidente gastar 2,4 milhões em 17 dias de férias é permitido, pois, ele desfruta de um privilégio jamais visto e, portanto ele controla a mamata e uso do direito de destratar. Ademais,  500 mil vidas ceifadas neste péssimo modelo de governo que estampa em 1000% a dimensão da sua irresponsabilidade, consequentemente, o que era asqueroso no passado, hoje é salvação, exemplificado no Centrão, seu maior cúmplice, ou seja, aliado.




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