Pazuello é um General da ativa e ostenta três estrelas, mesmo sendo um militar de alta patente transgrediu propositalmente o Regulamento Disciplinar do Exército, decreto nº 4.346/02 ou seja, o General participou com o grupo de apoiadores do presidente da República de um ato politico na cidade do Rio de Janeiro, e sua presença não foi como mero coadjuvante, resolveu expor suas ideias em um discurso aplaudido por um aglomerado de cariocas, ademais o mesmo General que foi Ministro da Saúde e que na CPI da Covid em seu depoimento, diga-se de passagem, cheio de mentiras conforme afirmado pelo Relator e provado pelas ações em vídeos e documentos, fez depoimento em que era a favor do uso de máscaras e contra aglomerações como forma de prevenção da doença, no entanto o General e os cumplices da morte estavam sem máscaras no ato politico que caracterizam crimes contra a saúde pública.
ANEXO I
RELAÇÃO DE TRANSGRESSÕES
57. Manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária;
Como está bem explicito no Regulamento Militar do
Exército Brasileiro, em que manifestar-se publicamente em um ato político
sem autorização é transgredir a disciplina, portanto sujeito a punição, no
entanto, a expectativa era de enquadrar o militar pela desonra a instituição na
quebra de hierarquia, o general que já teria sido a premiado assumindo outro
cargo no governo federal, recebeu outra recompensa, desta vez do Exército
Brasileiro, que foi sair ileso do crime de insubordinação. O exército absolve o
General da ativa Eduardo Pazuello, por participar do ato político em prol de
Jair Bolsonaro (sem partido), além de tudo, realizando campanha fora de época,
isto posto, arquivou o processo disciplinar, em vista disso, está liberado a
farra militar, haja vista que a quebra de hierarquia de um agendo do alto
comando militar foi o passo para a abrir a porteira para a balburdia da farda.
O impacto sobre a decisão do Comandante do Exército, o General Paulo Sérgio em rasgar o Regulamento Militar, causou preocupação nos atores políticos brasileiros e na Sociedade Civil Organizada, pois esta subordinação ao presidente da Republica é uma ameaça a democracia e um risco iminente de um golpe com apoio dos militares, por vezes o PR já ameaçou usar a força contra as instituições, portanto, o momento é de preocupação, haja vista que o Exército Brasileiro decidiu o lado que irá defender, infelizmente não é a constituição, lado que já está assegurado por outros militares exemplificados com as duas pessoas em Recife que foram atingidos por balas de borrachas e estão cegos de um olho, a fúria e a covardia predomina no Modus Operandi dos "mestres da lei" bolsonaristas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário