quinta-feira, 10 de junho de 2021

O sigilo, a morte e a omissão

 

Imagem Rede Social




O Brasil não é mais dos brasileiros e sim "dos homens de bem", dos defensores da pátria amada, da cloroquina, estes apoiadores que fazem uso de armas de fogo e da violência para expor o quão macho são, das mortes nas favelas de pobres, pretos e crianças, com isso, sobreviver neste país cheio de ódio e óbitos por irresponsabilidades de um chefe desumano não está sendo fácil, aquele país carismático, feliz que disseminava amor e não ódio desapareceu, o país que implantou a Lei da Transparência sancionada pelo ex-presidente Lula, evaporou e ergueu-se um governo das trevas, que se autodenomina "imbrochável, imorrível e incomível", priorizou  esconder a farra com dinheiro público, as negociatas desse governo e dando ênfase ao sigilo.

Neste governo a lisura com os gastos públicos é ilusão, e omitir informação é guarita, clareza mesmo é a disseminação incessantemente para o uso de um medicamento não comprovado cientificamente na direção do tratamento precoce da Covid-19 e ainda a produção de mentiras que exibe a poderosa fábrica de fake news, no entanto, quando se sente ameaçado a rapidez em se posicionar para impor sigilo nas informações oficiais com objetivo de camuflar as condutas nada republicanas é célere, ademais é de um despudor que retrata a falta de comprometimento com a coisa pública, ou seja, um governo fidedigno com a incumbência de negar a participação popular na transparência na administração pública.

De modo incompatível com o principio da publicidade na Administração Pública, o governo do Mito se profissionalizou em encobrir suas atuações, isto posto, o Ministério da Saúde depois das revelações criminosa da CPI da Covid, impõe sigilo de 10 anos no "tocante" a documentação do segundo contrato da Pfizer que é mais caro do que o primeiro. Exército impõe sigilo de 100 anos para  proteger o processo contra o general Pazuello. Ministro da Economia coloca sobre sigilo documentos que diz respeito a Reforma Administrativa. Governo impõe sigilo com relação ao cachê pago para Andraus Araújo, amigo do presidente, o Cubano locutor de rodeios. 

Ainda, Planalto mantém em sigilo os gasto do cartão coorporativo da presidência, isto significa, acabou a mamata. Governo impõe sigilo no que concerne as visitas do advogado Frederick Wassef ao presidente da República, Wassef é aquele que escondeu o Queiroz em sua residência, mas disse que não teve nada a ver com o caso. Continuando as atitudes para não permitir ao cidadão o direito a informação, o governo determina cercear com mais rigidez a lei da transparência alterando a lei de acesso a informação, mas o Supremo Tribunal Federal derruba trechos a pedido do Sustentabilidade. Portanto, um governo que não admite as regras da democracia, não aceita dar explicações aquilo que interessa a sociedade, um governo autoritário e que faz uso do cargo que lhe foi conferido para cometer abusos e velar.

Um presidente perigoso, mentiroso e ameaçador e, por conseguinte suas orientações levam sempre para o lado sombrio, para a morte, pois determinar que seu ministro da saúde assine um parecer para quem foi vacinado deixe de usar máscara, um ato genocida, tal situação em um  país sério esse individuo estaria preso, além disso, usou de fake news para desonrar o TCU, acusando o órgão de produziu um relatório omitindo 250 mil morte. Estamos vivenciando a loucura, pois usar de todos as premissas para matar seu povo é insanidade, e mais assustador, a PGR assiste de camarote a perversidade de um presidente que tem licença para cometer barbárie e cometer tráfico de influência conforme denuncia de um deputado federal da CPI.

 





   

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