O estrago que a pandemia está fazendo em muitas famílias brasileira vítimas desse vírus insaciável, é imensurável, são perdas irreparáveis de entes queridos e com isso em muitos cenários a desestruturação dos que permanecem lutando pela vida e são obrigados a planejar o futuro sem o merecido amparo, pois com morte, fica o desespero, visto que na ausência eterna e dolorida do pai e/ou da mãe, que desfalecidos se ausentaram para sempre, e ainda na adversidade daquela família sustentada pela aposentadoria do idoso que se foi sem o direito da despedida e não vai vivenciar os infortúnio que seus queridos terão que enfrentar e, o quão doloroso o neto ou filho ecoar o grito da fome e derramar lágrimas em busca do leite do peito que não mais estará à disposição, da mão amiga alimentando com o afeto que é único do ser materno, como também do suor do trabalho do pai ou da mãe que abastecia o seio da família com a alimentação e esperança.
À morte devido as consequências desse vírus, está obrigando muitos a tomarem decisões antecipadas, cuidar com mais responsabilidades de si e das pessoas que ama e dependem exclusivamente da sua presença, haja vista que as oportunidades de emprego não são para todos, o privilégio de um trabalho que lhe permite tirar o sustento da família é de uma minoria, com isso muitas famílias ficam reféns do esforço da lida do dia-a-dia dessa ocupação, portanto morrer é também matar o futuro dos que permanecem vivos, torna-se excruciantes, por vezes as crias serem cuidadas pelo mundo, situações em que o corpo dos desamparados torna-se fonte de renda produzirá a subsistência, portanto, não faz parte dos planos morrer precocemente sacrificada por este vírus, pois pelas imprudências de alguns e ratificada pela falta de empenho em combater o assassino sangrento do vírus pelo inoperância do PR, existem pessoas que mesmo em vida, faleceram com seus amados.
É indiscutível as aflições sofridas por milhares de pessoas que amam a vida e temem esta doença por medo da morte, em vista de todos os acontecimentos no mundo em decorrência desta pandemia, onde os enfermos ficam literalmente entregue aos profissionais de saúde e totalmente isolado dos familiares, a sensação que fica ao se hospitalizar, é de despedida e um difícil retorno, pois a humanidade é de pouco fé e muito fundamentalismo, isto posto, fazer a lista de grandes amigos ficou mais fácil, haja vista que alguns já pereceram prematuramente, outros em vida já expiraram, pois a máscara despencou, com isso a relação preenche uma linha, portanto, dispondo de coragem deixe anotado, apontado quem você respeita em vida, quem você sentiria que faltasse seu sepultamento, deixe escrito suas mágoas, visto que não conseguiu superar, diga quem você não conseguiu perdoar, relate para sua família que as lágrimas derramadas pela partida, demonstra um amor incomensurável e compartilhado e com isso, por ser verdadeiro será eterno, deixe escrito que, se era para morrer que acontecesse uma última despedida, é necessário o ultimo abraço e o último beijo em quem faz parte de sua vida, portanto se cuide, o vírus não proporcionou uma segunda chance para quase 300 mil brasileiros amados.
Isso: só ficam a dor e a lembrança!
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