sábado, 13 de março de 2021

Algumas amizades infelizmente morreram.


 

A vida lhe surpreende com situações em que revela o quão verdadeiro ou ilídimo torna-se uma amizade, ocasião em que lhe permite refletir a respeito dos acontecimentos triunfantes e fracassados que foram compartilhados,  mesmo assim a história  deve ser contada como ela é e, portanto jamais como gostaria que ela fosse, ressalvado se tenciona produzir fábulas com personagens livres de sentimentos dissimulados, no entanto até para fabricar uma ficção onde paire simplesmente  a gratidão, amor e  lealdade é improvável, haja vista que o paraíso pertence aos limpos de alma e a covardia é irmã gêmea da ingratidão na terra,  logo difícil gerar um cenário com os felizes para sempre, sempre.

Aqueles amigos que causaram vergonhas e como mortos saíram da sua vida, não é motivo para tristeza e sim decepção, pois as lembranças sadias de um passado vivido com afinco, cumplicidades e desafios superados diante das conjunturas espinhosas formaram uma geração aguerrida, desafiadora e cheia de sonhos, objetivando transformar um ambiente injusto, perseguidor e improdutivo em algo sólido, agradável e digno, ademais, esses sujeitos vitoriosos, de caráter, protetor das causas que o tornaram líderes e que conquistaram seu espaço,  com seus talentos e virtudes tornaram-se  imbatíveis naquilo que acreditavam, no entanto vieram a óbito (acabou) esses amigos, pois após incontáveis conquista “o coração tem  razão que a própria razão desconhece”.

 Dizer adeus para amigos em vida é acolher a luta do passado como uma farsa, talvez por isso as lágrimas que deveriam cair no rosto teimam em não aparecer, contudo o correto seria jamais velar “aquelas” amizades consideradas “ad aeternum” que as adversidades causaram rupturas criando uma camada de vergonha e desgosto devido ao modus operandi contemporâneo, contudo com coração apertado pela perda de amigos que permanecem vivos recitando a história como ela não é, e permanecem obstinados em driblar a realidade para ressurgir para novos propósitos.

Por fim, os aprendizados que o passado nos proporcionou, nos obriga a assumir que as amizades morreram, como as posturas sempre foram tratadas com sinceridade, uma vez que se torna impossível negar os ressentimentos, devido a mão visível e invisível do estado, portanto, ficam aspirações de uma vida sem “morte” prematura no futuro.

 

 


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