quarta-feira, 21 de abril de 2021

"Só os professores não querem trabalhar durante a pandemia" (Dep. Federal Ricardo Barros (PP) líder do governo na Câmara Federal)

Antiga escola Craveiro Costa e os valorosos servidores e professores na pequena imagem
 



O Deputado Federal Ricardo Barro (PP), líder do governo na Câmara Federal disse: "Só os professores não querem trabalhar durante a pandemia" falou ainda "è um absurdo a forma como estamos permitindo que os professores causem tantos danos as nossas crianças na continuidade da sua formação..."  e avisou da votação da câmara tornando a educação em serviço essencial. Diga-se de passagem, não para melhorar a educação, mas para punir os docentes.

"A Câmara dos Deputados aprovou, por 267 votos a 164, o texto-base do Projeto de Lei 5595/20, que proíbe a suspensão de aulas presenciais durante pandemias e calamidades públicas, exceto se houver critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo quanto às disposições sanitárias do estado ou munícipio" (Agência Câmara).

É preciso que os sindicatos e parlamentares que tenha compromisso com a categoria da educação manifestem-se contra estes insultos e deem um basta nesta obsessão em desfavor dos professores e professoras, descaradamente no momento em que o Brasil atravessa o pior momento de sua história com uma crise de saúde sanitária que já matou quase 380 mil brasileiros, um número significativo de deputados federais votaram se revelando radicalmente contra estes servidores cumprirem sua missão com segurança, seus desejos é expor cada docente ao vírus juntamente com os alunos e os outros servidores.

O que mais revolta é a falta de consideração para com esta classe, pois comprovadamente é a função mais importante do universo, uma vez que, estas pessoas não se comportam simplesmente como disseminadores de conhecimentos, mas a conduta de uma sociedade vai depender dos frutos colhidos nos ensinamentos aplicados por estes protagonistas, isto posto, se faz necessário para os elaboradores da leis, proteger e referenciar esta classe, não criar leis que legalize a corda no pescoço de cada servidor e servidora da educação e consequentemente dos alunos e alunas.

O ódio exposto por políticos aos funcionários públicos e num contexto mais especial aos servidores da educação e dispondo como alvo o “mestre”, é inexplicável, pois se faz necessário inserir este grupo que por natureza já é especial na sua essência, nos grupos prioritários da vacinação contra a Covid-19, evitaria tantas mortes e ameaças de parlamentares com xingamentos de preguiçosos. A ira de alguns legisladores e membros do executivo com estes cidadãos que são enaltecidos em países como Japão, china, Coréia do Sul, Alemanha, Canadá, Suécia dentre outros, é inexplicável, visto que no Brasil as provocações iniciam desde a valorização salarial, até a iniciativa de numa pandemia empurrar os professores e professoras para a morte, obrigando o retorno das aulas para colocar em risco todos que integram a equipe (servidores e alunos).

Portanto, A luta incansável de um número significativo de parlamentares que desesperadamente lutam contra os direitos adquiridos destes servidores é imensa e os culpados não são eles, pois seus salários absurdamente intocáveis é garantido pelo eleitor, eles não precisam de greve, não perdem direitos adquiridos, ao contrário, aumentam os próprios benefícios e para as categorias de trabalhadores, a certeza de sofrimento e lágrimas e agora, o direito constitucional a vida para os professores e professoras, depende do humor de certos parlamentares. Enfim professor e professora, seus conhecimentos também são valiosíssimos na hora do voto, decida por aqueles que de fato são comprometidos com a causa dos trabalhadores e trabalhadoras. Lembrem que a Reforma da Previdência foi o maior exemplo de “valorização” dos funcionários públicos.

 

 



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