O Deputado Federal Ricardo Barro (PP), líder do governo na Câmara Federal disse: "Só os professores não querem trabalhar durante a pandemia" falou ainda "è um absurdo a forma como estamos permitindo que os professores causem tantos danos as nossas crianças na continuidade da sua formação..." e avisou da votação da câmara tornando a educação em serviço essencial. Diga-se de passagem, não para melhorar a educação, mas para punir os docentes.
"A Câmara dos Deputados aprovou, por 267
votos a 164, o texto-base do Projeto de Lei 5595/20, que proíbe a suspensão de
aulas presenciais durante pandemias e calamidades públicas, exceto se houver
critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo quanto às
disposições sanitárias do estado ou munícipio" (Agência Câmara).
É preciso que os sindicatos e
parlamentares que tenha compromisso com a categoria da educação manifestem-se contra estes insultos
e deem um basta nesta obsessão em desfavor dos professores e professoras, descaradamente
no momento em que o Brasil atravessa o pior momento de sua história com uma
crise de saúde sanitária que já matou quase 380 mil brasileiros, um número
significativo de deputados federais votaram se revelando radicalmente contra
estes servidores cumprirem sua missão com segurança, seus desejos é expor cada
docente ao vírus juntamente com os alunos e os outros servidores.
O que mais revolta é a falta de
consideração para com esta classe, pois comprovadamente é a função mais
importante do universo, uma vez que, estas pessoas não se comportam
simplesmente como disseminadores de conhecimentos, mas a conduta de uma sociedade
vai depender dos frutos colhidos nos ensinamentos aplicados por estes
protagonistas, isto posto, se faz necessário para os elaboradores da leis,
proteger e referenciar esta classe, não criar leis que legalize a corda no
pescoço de cada servidor e servidora da educação e consequentemente dos alunos
e alunas.
O ódio exposto por políticos aos
funcionários públicos e num contexto mais especial aos servidores da educação e
dispondo como alvo o “mestre”, é inexplicável, pois se faz necessário inserir
este grupo que por natureza já é especial na sua essência, nos grupos
prioritários da vacinação contra a Covid-19, evitaria tantas mortes e ameaças
de parlamentares com xingamentos de preguiçosos. A ira de alguns legisladores e membros do executivo com estes
cidadãos que são enaltecidos em países como Japão, china, Coréia do Sul,
Alemanha, Canadá, Suécia dentre outros, é inexplicável, visto que no Brasil as
provocações iniciam desde a valorização salarial, até a iniciativa de numa
pandemia empurrar os professores e professoras para a morte, obrigando o
retorno das aulas para colocar em risco todos que integram a equipe (servidores
e alunos).
Portanto, A luta incansável de um
número significativo de parlamentares que desesperadamente lutam contra os
direitos adquiridos destes servidores é imensa e os culpados não são eles, pois
seus salários absurdamente intocáveis é garantido pelo eleitor, eles não
precisam de greve, não perdem direitos adquiridos, ao contrário, aumentam os
próprios benefícios e para as categorias de trabalhadores, a certeza de
sofrimento e lágrimas e agora, o direito constitucional a vida para os
professores e professoras, depende do humor de certos parlamentares. Enfim
professor e professora, seus conhecimentos também são valiosíssimos na hora do
voto, decida por aqueles que de fato são comprometidos com a causa dos
trabalhadores e trabalhadoras. Lembrem que a Reforma da Previdência foi o maior
exemplo de “valorização” dos funcionários públicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário