domingo, 4 de abril de 2021

Deus só escuta as rezas nas Igrejas, ficar em casa na pandemia e orar não serve

 


O Templo é Contagiante.

Igreja Mundial do Poder de Deus neste domingo (4)
Imagem Uol.com

 


A pandemia no Brasil contribuiu para a destruição da economia e prossegue depois de um ano da primeira vítima causando dores nas famílias, pois já são mais de 330 mil pessoas mortas e hospitais do país inteiro colapsados. Governadores e Prefeitos buscam de todas as formas tomar medidas impopulares para salvar vidas, haja vista que a vacinação da população é lenta e deficitária, no entanto o estado brasileiro sofre as consequências de um presidente negacionista ao extremo, que mesmo testemunhando o massacre do vírus da Covid-19 não muda sua postura e vomita ofensas aos líderes políticos que se comportam com prudência para evitar mortes. 

A negatividade do presidente da República e seus seguidores, revelam a ira dessas figuras repugnantes quando por necessidades, as igrejas, comércios, instituições, postos de combustíveis, área de lazer, clubes e a população é obrigada a ficar em casa como medidas para proteger a vida, pois despudoradamente para estes indivíduos em primeiro lugar está a economia e qualquer esforço pela vida em detrimento ao poder do capital é causa de discursos e atos inaceitáveis numa democracia, assim, o comparsa da morte vai fugindo de suas responsabilidades e acusando outros atores que estão atuando em conformidade com a Organização Mundial de Saúde.

Apesar dos aumentos de mortes no país e de alguns estados brasileiros já apresentarem óbitos de pessoas em filas nos hospitais por não haver mais vagas e UTI´s, a cumplicidade de algumas autoridades com o “modus operandi” do líder mor vai contribuir de forma alarmante com a derrocada do sistema de saúde no país e consequentemente os índices de óbitos crescerão, neste sentido e com conhecimento do triste cenário que o Brasil enfrenta, o novo ministro do Supremo Tribunal Federal Kassio Nunes, que foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga do ex-ministro Celso de Melo, jogou no lixo uma decisão do Plenário da Corte que em 15 de abril de 2020 “delegou aos estados e municípios poderes  para lidar contra a Covid-19, que determinassem medidas restritivas durante a pandemia e quais são as atividades que serão suspensas e os serviços que não serão interrompidos”, no entanto o novato da Corte Brasileira determinou que as igrejas católicas e evangélicas poderiam abrir para realizar missas e cultos com redução de público e cuidados higiênicos. Com esta decisão na atual conjuntura da pandemia, o Brasil terá mais mortos e mais contagiados, tudo com aval da justiça brasileira que deveria zelar pela constituição, já que a saúde é um direito de todos e um dever do estado, que visem a redução do risco de saúde.

Portanto, os templos brasileiros podem servir de palco para a disseminação deste vírus letal no pior momento da doença no país, aglomeração é a melhor prato para a Covid-19, com isto a propagação pelos “cristãos temente a Deus” que só rezam se forem nas igrejas serão protagonistas para disseminarem a doença no trabalho, em seus lares, nos supermercados e demais localidades que transitam. Atende um pedido de autoridades que são ligadas as igrejas evangélicas, é no mínimo uma conduta desleal de quem deveria cuidar da lei. Comemorar uma decisão de um ministro do STF indicado do presidente da República por ter escancarado a porta para a morte é saber que deve pedir nas igrejas a celebração da “missa ou culto” de sétimo dia de muitas pessoas, outra dúvida de um cidadão normal é, que desespero é esse para realizar atividades nos templos? Deus houve as orações de casa, sim. Por fim, o ministro Marco Aurélio de Melo do STF expressou sua opinião neste domingo (4) se referindo a postura do ministro kassio Nunes para abrir as portas dos templos religiosos: "Pobre Judiciário".


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