O Templo é Contagiante.
A pandemia no Brasil contribuiu para a destruição da economia e prossegue depois de um ano da primeira vítima causando dores nas famílias, pois já são mais de 330 mil pessoas mortas e hospitais do país inteiro colapsados. Governadores e Prefeitos buscam de todas as formas tomar medidas impopulares para salvar vidas, haja vista que a vacinação da população é lenta e deficitária, no entanto o estado brasileiro sofre as consequências de um presidente negacionista ao extremo, que mesmo testemunhando o massacre do vírus da Covid-19 não muda sua postura e vomita ofensas aos líderes políticos que se comportam com prudência para evitar mortes.
A negatividade do presidente da
República e seus seguidores, revelam a ira dessas figuras repugnantes quando
por necessidades, as igrejas, comércios, instituições, postos de combustíveis,
área de lazer, clubes e a população é obrigada a ficar em casa como medidas
para proteger a vida, pois despudoradamente para estes indivíduos em primeiro
lugar está a economia e qualquer esforço pela vida em detrimento ao poder do capital
é causa de discursos e atos inaceitáveis numa democracia, assim, o comparsa da
morte vai fugindo de suas responsabilidades e acusando outros atores que estão
atuando em conformidade com a Organização Mundial de Saúde.
Apesar dos aumentos de mortes no
país e de alguns estados brasileiros já apresentarem óbitos de pessoas em filas
nos hospitais por não haver mais vagas e UTI´s, a cumplicidade de algumas
autoridades com o “modus operandi” do líder mor vai contribuir de forma
alarmante com a derrocada do sistema de saúde no país e consequentemente os índices
de óbitos crescerão, neste sentido e com conhecimento do triste cenário que o
Brasil enfrenta, o novo ministro do Supremo Tribunal Federal Kassio Nunes, que
foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar a vaga do ex-ministro
Celso de Melo, jogou no lixo uma decisão do Plenário da Corte que em 15 de
abril de 2020 “delegou aos estados e municípios poderes para lidar contra a Covid-19, que
determinassem medidas restritivas durante a pandemia e quais são as atividades
que serão suspensas e os serviços que não serão interrompidos”, no entanto o
novato da Corte Brasileira determinou que as igrejas católicas e evangélicas poderiam
abrir para realizar missas e cultos com redução de público e cuidados higiênicos.
Com esta decisão na atual conjuntura da pandemia, o Brasil terá mais mortos e mais
contagiados, tudo com aval da justiça brasileira que deveria zelar pela
constituição, já que a saúde é um direito de todos e um dever do estado, que
visem a redução do risco de saúde.
Portanto, os templos brasileiros
podem servir de palco para a disseminação deste vírus letal no pior momento da
doença no país, aglomeração é a melhor prato para a Covid-19, com isto a propagação
pelos “cristãos temente a Deus” que só rezam se forem nas igrejas serão
protagonistas para disseminarem a doença no trabalho, em seus lares, nos supermercados e demais localidades que transitam. Atende um pedido de
autoridades que são ligadas as igrejas evangélicas, é no mínimo uma conduta
desleal de quem deveria cuidar da lei. Comemorar uma decisão de um ministro do STF
indicado do presidente da República por ter escancarado a porta para a morte é
saber que deve pedir nas igrejas a celebração da “missa ou culto” de sétimo
dia de muitas pessoas, outra dúvida de um cidadão normal é, que desespero é esse para realizar atividades
nos templos? Deus houve as orações de casa, sim. Por fim, o ministro Marco Aurélio de Melo do STF expressou sua opinião neste domingo (4) se referindo a postura do ministro kassio Nunes para abrir as portas dos templos religiosos: "Pobre Judiciário".
Nenhum comentário:
Postar um comentário