FISCAIS E POLÍCIA
Em Cruzeiro do Sul, um ambulante que comercializava produtos
como frutas, jerimum e outros, foi removido
novamente de seu local habitual de trabalho, pelos fiscais da prefeitura com apoio
da polícia militar. Este trabalhador, que dependia do comércio ambulante para
sustentar sua família, foi surpreendido pela ação das autoridades municipais,
que alegaram a ocupação irregular e obstruir passagem dos pedestres.
O DESABAFO DE UM AMBULANTE
O trabalhador fez um desabafo em sua rede social, perguntando
ao prefeito se foi para perseguir os pobres que ele foi reeleito, ainda
questionou seu voto o qual contribuiu para reelegê-lo, vai rebater a
decisão na justiça, uma vez lhe deixou sem condição de trabalho, questionou ainda se essa
intriga é só com ele, pois outros também estão comercializando da mesma forma.
DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS
Na realidade existe sim outros ambulantes em locais que
prejudicam o acesso e passagem dos pedestres, no entanto transmite a ideia de
que a fiscalização parece ser seletiva, pois facilmente encontra-se
trabalhadores comercializando nas calçadas da cidade e até na beira da rua, mas
há dois pesos e duas medidas.
MERCADORES
E os mercadores que utilizam espaço público com construção
obstruindo ruas, praça pública no “mercado” ocupada com produtos para ser
negociado, e os vendedores em veículos utilizados como balcão de produtos, os
empresários que ocupam com tendas e roupas que fecha calçadas, mas o alvo é o
vendedor do Aeroporto Velho, dessa forma há de se questionar a equidade e a
aplicação das leis municipais, pois desperta um pensamento popular “aos amigos,
tudo, aos inimigos, a lei”.
JOGO DE INTERESSES
Conjectura-se o que está prevalecendo é um jogo de
interesses, e no centro dessa disputa injusta, está um vendedor solitário
ambulante, cuja remoção do seu local de trabalho nesta quinta-feira (22) foi
preciso usar “a mão pesada do estado”, nesse caso, não é conjectura e sim
realidade.
PERGUNTAS
As perguntas que não querem calar, houve pressão de algum
comerciante da localidade? A concorrência é desleal para quem? Foi constatado
alguma desorganização produzida por ele no local? Ou é questão de tributos? Visto
que não houve impedimento dos pedestres. É bom lembrar que é dali que o
ambulante sobrevive com a família, mas isso não importa na hora que tomaram a
decisão.
NA MIRA
Há boatos de que novas medidas neste sentido serão tomadas
pelo poder público municipal, nesta ocorrência os vendedores de açaí, buriti,
bolo, tapioca e cuscuz que ocupam espaço nas paradas de ônibus, mas será que o
pau que dá em Chico dá em Francisco? Reiterando: “Aos amigos tudo, aos inimigos,
a Lei”.
BATALHA DESIGUAL
“O mundo não capota, ele gira”, o atual prefeito de Cruzeiro
do Sul, quando vereador pelo PC do B, conduziu o seu mandato como um “padrinho”
dos menos favorecidos, um tutor contra os arbítrios do executivo aos ambulantes
e atualmente passa a mensagem de ter esquecido sua postura de outrora, agora
como está “por cima” os trabalhadores informais que antes aliados, neste momento encontram-se na linha de frente de uma batalha desigual.
BOM SENSO
Ainda como um parlamentar atuante, o ex-comunista foi líder para promover protestos contra o sistema, que é bruto, citando um
episódio que causou indignação a sociedade cruzeirense, em especial aos
católicos, quando o IBAMA de Cruzeiro do Sul, prendeu toneladas de peixes para que iria ser comercializado na semana santa, foi impedindo de venda no mercado municipal e deixando os católico só
no mungunzá, já que possui a tradição de comer peixe nesse período.
BOM SENSO II
O vereador na linha de frente de um protesto contra o IBAMA,
articulou com outros vereadores, pescadores e representando do ramo do pescado
um diálogo com o gente do órgão à época, colocando com pauta principal o BOM
SENSO, para liberar os produtos e ter peixes na semana santa, e a instituição fiscalizadora continuar com o
processo contra quem cometeu irregularidades, mas não houve BOM SENSO do
gestor do IBAMA, e ainda empurrou de goela a dentro do vereador a seguinte frase do chefe do IBAMA: “nem o governador
solta esses peixes”. Portanto, aquele bom senso que ele cobrou quando vereador,
está faltando agora como prefeito.
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