Nos últimos dias o Acre despertou a atenção do país, não por ter
realizado algo que orgulhasse sua população, mas pelos envolvimentos de agentes
públicos e empresários ligados ao governo Gladson Cameli em traquinagens. A
operação vergonhosamente conhecida pela população acreana tem objetivo de
desarticular uma organização criminosa, que pelos vistos desviavam recursos dos
cofres públicos atingindo o valor de 800 milhões de reais da educação e saúde.
O estado vive seguidas atuações da Polícia Civil e Federal, atuando para
evitar essa festa da corrupção e ostentação com dinheiro público, assim,
empresários, servidores públicos e políticos envolvidos nos supostos desvios de
recursos nas secretárias do estado, estão sendo afastados, exonerados, investigados,
presos e/ou proibidos de exercerem suas funções ou conversarem entre si. Em um
país em que miseráveis estão escapando no osso e no lixo, a PF apreendeu bens na
operação Ptlomeu e hoje por determinação do STJ prendeu a chefe do gabinete do
governador Gladson Cameli, Rosângela Gama, por obstrução da Justiça.
É preciso lembrar que enquanto a esquerda e juristas questionavam no passado
a operação G-7, a midiatização irresponsável, o julgamento antecipado e
condenação aos envolvidos pela sociedade e políticos de direita era de uma
crueldade imensurável, principalmente aqueles que odiavam o Partido dos
Trabalhadores e não respeitavam o Princípio da presunção da inocência e
censuravam os direitos que todos são inocentes até que provem o contrário
(Declaração Universal dos Direitos Humanos).
Talvez memorizem o que fizeram com o ex-presidente Lula, com a condução
coercitiva, a sua prisão já em segunda instância, perseguição incansável de um
Juiz e um procurador (provado com as conversas vazadas por um hacker que
denunciou o conluio) contra um partido político e entre outras tantas aberrações,
contudo defendidos fervorosamente pelos que estão criticando o sistema. Mas e o
Lula? provou sua inocência em mais de 20 processos quando foram permitidos o
direito a defesa sem carta marcada.
Como não lembrar de um certo jornalista fervoroso em Cruzeiro do Sul, que
fez a festa no meio de comunicação que presta serviço e sorriu, cantou e
explorou covardemente as acusações contra a esquerda para receber créditos
desonrando nomes e um partido político, e hoje? O discurso deste profissional
que tem lado é de cautela e pouca conversa, sem conspurcar nomes, coisa normal
no passado, mas na sua parcialidade atualmente, defende que, todos tem direito
a presunção da inocência.
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