quinta-feira, 18 de novembro de 2021

A justiça com mitos

 

Imagem/bing.com



Quando a lei entra pela janela

 

 Nasce em março de 2014 a operação “lava jato” para combater a corrupção no Brasil, com apoio massivo dos meios de comunicação, dos USA e parte da população, no entanto foi exposta uma organização que cometeu crimes e excessos em nome da lei. É imprescindível não se indignar com o ex-juiz Sérgio Moro e seu comportamento desonesto no judiciário brasileiro, fato que levou o Supremo Tribunal Federal a considerá-lo parcial nas tomadas de decisões contra o ex-presidente Lula. É público e notório que Moro manipulou através do poderio da toga para apenar adversários políticos, visto que objetivava um cargo político com apoio dos “filhos de Januário”.  As arbitrariedades que veio a baila mediante vazamentos dos diálogos dos “homens da lei” por um “hacker”, preso na operação spoofing, confirma o conluio.

A população brasileira apesar dos meios de comunicação corporativos negarem, sofre com as causas e efeitos desta operação, a julgar pelos benefícios concedidos a alguns, a destruição das indústrias do país, arruinar reputações e sobretudo, fortalecer o candidato a presidente, no qual, faria parte e determinado a vazar informação para a imprensa amiga, prejudicar o candidato da oposição na véspera da eleição, fazia part do jogo, ou seja, estava valendo tudo para satisfazer o ego, não da lei e da justiça em Curitiba, mas de Sérgio Moro. Rememorando que há seis anos, em uma entrevista, tenha afirmado que jamais seria candidato a cargos políticos. Anunciou sua filiação a um partido e a pré candidatura à presidência da República.

O desempenho e o escopo pelo qual “guerreavam” os procuradores e ex-procuradores da extinta lava jato, os amigos do “Russo” deixaram algumas perguntas sem respostas: 2,5 bilhões de reais que seriam investidos numa criação de uma fundação de interesse público sem os trâmites legais, por que não houve punição? Vão devolver de fato um montante significativo de diárias recebidas pelos paladinos da justiça (procuradores da extinta operação lava jato) determinado pelo TCU? “uma indústria de pagamentos de diárias e passagens” argumentou o ministro, afirmou ainda “que o valor era pago a certos procuradores escolhidos a dedo”. 

Consequentemente, o resultado dessas aberrações é um país destroçado, sem crédito, com mais de 14 milhões de desempregados, 35% de trabalhadores informais (IBGE) e praticamente 20 milhões de pessoas passando fome, um país aniquilado economicamente e repleto de sentimentos eivados de ódio e preconceitos.


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