Rapidinhas com UrtigaDoJuruá
BEM-ESTAR
Dando continuidade na coluna sobre a situação do município de
Cruzeiro do Sul, com relação a infraestrutura, isso quer dizer que o bem-estar
da sociedade foi esquecido depois das eleições 2024, é como se a cidade
estivesse pagando um preço alto pela vexatória votação do prefeito, apesar de ter
sido reeleito.
CANAL DO REMANSO
A última limpeza no Canal do Remanso foi realizada em 13 de
janeiro de 2025 com retirada do lixo, entulho, desobstrução de córregos e
bueiros, mas como a carência de educação ambiental é explicita e a administração
pública é morosa para cumprir o seu papel, a vida segue entre trampos, lixos, dengue e
viagens para Brasília.
FAIXAS DE PEDESTRES
É importante e seguro os motoristas respeitarem as faixas de
pedestres, mas parece que a ressaca financeira da eleição passada está
contribuindo para que esse espaço delimitado nas ruas para segurança dos
pedestres deixou de existir em Cruzeiro do Sul, as famosas linhas brancas,
agora são marcas da cor do asfalto.
CONSEQUÊNCIAS NEGATIVAS
Está claro que a Secretaria de Obras Públicas não têm
condições de suprir as necessidades da cidade, o resultado disso são
consequências negativas para a qualidade de vida dos cidadãos e para o meio
ambiente, já passou da hora do investimento em maquinário e equipamentos
avançados para limpeza e manutenção da infraestrutura urbana e rural.
FALTA MAQUINÁRIO
Enquanto o secretário de obras públicas acredita que pode atender
todos os serviços de infraestrutura com o que tem a disposição, a cidade
padece, e o gestor não estabelece parcerias com a iniciativa privada e
organizações da sociedade civil para melhorar os serviço públicos.
CAFÉ DA MANHÃ
Chega a notícia servidores braçal da prefeitura de Cruzeiro do Sul, que cedo da
manhã estão na “garagem” para se deslocaram e manter a cidade
limpa, estão sem o café da manhã que era bancado que era realizado. Parece que a nova gestão “engana” esses heróis, dizendo sempre
que “amanhã tem café”, e necas. Será! que Coisa feia!
SENADOR PETECÃO
O senador esteve há pouco mais de um mês em CZS,
e visitou a Câmara de Vereadores para ouvir as
demandas dos parlamentares e reafirmar o seu compromisso com os poderes, todavia parece que o tempo na Câmara foi pouco, pois as reivindicações do executivo e
legislativo tiveram que ser completada em seu gabinete, em Brasília.
GASTOS DESNECESSÁRIOS
Quando descrevo que há despesas desnecessárias no executivo
e legislativo com viagens, principalmente à capital federal, é devido que boa parte
destas “visitas a gabinetes em Brasília”, são excessivas, haja vista a presença
no município com frequência de parlamentares acreanos na cidade e a evolução da
tecnologia,
QUESTIONAMENTO
É fundamental haver um questionamento sobre o abuso do
erário, é óbvio que aquelas viagens com objetivos específicos são compreensível,
contudo, pelo que acompanhamos pelas publicações em redes sociais de atores do
legislativo e executivo, há formas mais eficientes e econômicas de alcançar os
mesmos objetivos.
VISITAS EM ÁREAS ALAGADAS
No último sábado (22), o governador Gladson Cameli, acompanhado
dos deputados estaduais Nicolau Júnior e Luiz Gonzaga, sem a presença do
prefeito e/ou vice-prefeita, visitaram indígenas que estão abrigados na escola
Madre Adelgundes, em consequência da alagação do Juruá, reafirmando compromissos
do governo para com esta situação.
VISITAS EM ÁREAS ALAGADAS II
Já na terça-feira (25), foi a vez da vice-governadora e secretária
de Assistência Social e Direitos Humanos, Mailza Assis, acompanhada da
vice-prefeita, Delcimar Leite, o deputado estadual Clodoaldo Rodrigues,
vereadores e outras autoridades, visitarem abrigos, incluindo os indígenas e distribuíram
água mineral para quem permanece em casa.
É JUSTO
É dever das autoridades eleitas visitarem os
abrigados e percorrer as áreas alagadas para conhecer de perto o sofrimento
deste povo, muito embora esta situação acontece todos os anos, e buscar amenizar
o sofrimento das vítimas é o mínimo por parte do poder público.
VULNERABILIDADE
A situação dessa
população é um exemplo clássico de vulnerabilidade ambiental e social, e como
medida, o poder público distribui sacolão, colchão, água, roupas e os abrigos
temporários em escolas e aluguel social, desta forma além de afetar a vida
dessas pessoas de forma significativa, não há esperança para uma solução
definitiva.
Meu caro Neto, sabedoria de projetar cenários é para poucos. Em tempos de fluidez digital, vale mais o momento e o passado como forma de comparação. O futuro é imaginário e frágil como as palavras ao vento. Nem mais vale o que está escrito, afinal. Uma mentira dita várias vezes, pode virar verdade, dependendo do ponto de vista do interpretador da mensagem.
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