A balsa aqui é diferente
Feita sobre medida para presidente
Que não quer deixar a cadeira
O voto o expulsou, não é de brincadeira
Bolsonaro e os seus, pregaram a mentira, a discórdia
Aprontaram todas e mais algumas sem misericórdia
na luta fervorosa do bem contra o mal
o bem triunfou por um velhinho angelical
Mas, deixemos a prosa de lado
Vamos para a BalçaNaro, bitolado
A viagem mar adentro, rumo ignorado, sem brincadeiras
Carla Zambeli armada não o aceita choradeiras
Vai entrando Ciro Nogueira
Acostumado a falar asneira
O homem da Casa Civil,
Um ser desprezível, perigoso e vil
No comando da viagem na BalsaNaro,
Punido por canalhice, parcialidade, ficou caro
Fica com o ex-juiz, Sérgio Moro
Não obedecer às regras, vai ser só choro
Damares Alves, com suas fantasias, fundamentalista e
abilolada
Embarca com a missão de bobo da corte e não fica abalada
Não vai levar a goiabeira, nem fazer a viagem como vidente
Perigosa, fingida, vai ter choro e ranger dos dentes
Como os passageiros são religiosos fervorosos
Silas Malafaia, loroteiro, pastor amigo dos mentirosos
Deveria aproveitar a viagem, este crente hostil
E como prometeu, não voltar mais para o Brasil!
Bolsonaro chamou de bandido e vagabundo,
Bob Jeffson, presidiário, considerado imundo
Aliado, apegado às armas, entregue para um leão
Não vai navegar, ele foi vencido, sem perdão!
Bolsonaro, raivoso na Suíte presidencial,
Embarcaram após a derrota. Momento especial,
O ódio, a miséria, as armas, aflição, a morte e a fome,
A negação, a ruptura da democracia, some!
Por fim, alguns políticos regionais não ficaram de fora,
Cumprimentando cordialmente a todos e não da boca pra fora,
Gladson Cameli embargou, com a força de um governador,
Acomodado, reparou que o ambiente estava recheado de dor!
As viúvas de lutos e bolsonaristas do município
Embargarão com seus princípios,
Vão navegar na Balsa local, com exacerbação