terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Novo ano e nada de novo!





O novo ano no país não apresentou respostas promissoras daquele feliz ano novo desejado com esperança e energia positiva para e pelos brasileiros. O cenário continua o mesmo dos últimos três anos, visto que só junta muito quem desfruta de muito, e passam dificuldades os excluídos das oportunidades e ausências de direitos, ademais miséria e fome convivem de mãos dadas, assim como as incertezas se transformaram na certeza de um Brasil abraçado pelo o ódio e na vala de uma inópia produzida por políticas extremistas advinda de grupos que unificaram as forças para soprar fogo nas instituições e na democracia, consequentemente a soberba dispõe de resultado assegurado, pois o sistema perdeu a razão e o medo se sobrepõe diante de fatos escandalosos.

Os embates da eleição no novo ano diante de uma conjuntura econômica, política e social oprobriosa, que possibilitou sem dó nem piedade aumentar significativamente o número de brasileiros abaixo da linha da pobreza e majorou consideravelmente os dividendos daqueles que possuem no mercado financeiro a segurança de lucros, será trabalhado a garantia de que as regras funcionam para todos e que, portanto o país evoluiu na mão do autoritarismo como política fantástica e que transformou o Brasil em um condomínio de luxo, o resto é cizânia da oposição.

Mesmo com a deficiência cognitiva reduzida a zero do "homem mais poderoso do país", o poder de convencimento para o seu rebanho que restou, funciona. Contudo a balança da moralidade destes está enviesada, falta sensatez. Acreditam que as urnas de votação são usurpadas, fake news são fidedignas, que a ciência provoca o mal e admiram um sujeito que defende: "morrer mais de 300 crianças por covid-19 no país é quase nada".  Com estas loucuras, alguns cúmplices que pariram esta aberração, já se envergonharam e abandonaram, outros vivem em êxtase mesmo diante de volumosa penúria.

Portanto, o novo ano será o retrato em preto e branco sem arte, sem avanço social que possibilite reduzir a desigualdades, e seja justo na distribuição de renda, assim impossível a busca de momentos coloridos para a nação, só resta a esperança nas classes menos favorecidas se rebelarem e voltem a buscar um país para todos, que produza oportunidades e dissolvam o mal que veio das trevas e quer manter-se no cargo. O momento não é mais de reflexão e sim de ação, pois permanecendo esta política malvada e direcionada com um único roteiro, o lixo será moradia e o osso prato principal em grande escala.

 

 




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