Imagem colhida doPimentacomlimao.worpress.com As saídas dos ministros do Governo Jair Bolsonaro mostra um
governo fragilizado, inseguro e um governo com equipe sem poder de decisão, as
frequentes mudanças nos ministério corrobora com as políticas de governo que
não são prioridades para a população brasileiro, está no cotidiano deste
governo falarem “línguas” diferentes, não estou me referindo aos palavrões corriqueiro
do presidente, pois foi assim numa reunião gravada e que não tinha absolutamente
nada na pauta de algo positivo para o
país, me refiro a falta de sintonia e empatia de um governo que só
considera viável tudo aquilo que é dito pelo Presidente, ministros são peças
importantes em suas pastas desde que não duvide e não fale nada que o
presidente não queira ouvir, exemplos claros foi o Ministro Mandetta que ousou
falar em não flexibilizar o isolamento social, enquanto o presidente já tinha chamado de covarde quem ficava em casa,
outro exemplo foi o Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro que não
aceitava trocar o comando da Polícia Federal que era ocupado por Maurício
Valeixo e assim, além de ouvir seus filhos quem deve ficar e quem deve sair,
Bolsonaro toma as decisões conforme o tamanho de cada um, quem começa a se
destacar e ter espaço na midia mais do que ele esse é vítima de sua própria sucesso. Ministros que foram exonerados e trocaram de cargos e suas
frases de impactos: ·
Gustavo Bibiano - Secretaria Geral “O Sr. cultiva teorias de conspiração e ódio” ·
Ricardo Vélez – Min. Da Educação “O
brasileiro viajando é um canibal. Rouba coisas dos hotéis, rouba o assento
salva-vidas do avião; ele acha que sai de casa e pode carregar tudo” ·
Santos
Cruz – Secretária de Governo “A mudança é decisão do presidente.
Os motivos quem tem que dar é ele. É uma decisão política” (BBC News Brasil) ·
Floriano
Peixoto – Secretaria Geral (assumiu a presidência dos Correios) ·
Onyx
Lorenzoni – Casa Civil (Assumiu Ministério da Cidadania) ·
Osmar
Terra – Ministério da Cidadania “Mandetta se acha” (Assumio o
cargo de Dep. Federal) ·
Gustavo
Canuto – Ministério do Desenvolvimento Regional (Assumiu a
Presidencia do Dataprev) ·
Regina
Duarte – Secretaria Nacional da Cultura (Essa pasta cinco
secretários já foram nomeados, citarei só frase de Regina Duarte, a pasta não
tem o know how de Ministério) “Comparou o tema com o “pum do palhaço”, que “faz
a risadaria feliz da criançada. Depois disso, ela ainda frisou que “cultura é
assim feita de palhaçada” (Forum)
·
Luiz
Mandetta -Ministério da Saúde “Não é a panaceia. A cloroquina não é o
remédio que veio para salvar a humanidade, ainda.” “Eu
espero uma fala única, uma fala unificada. Porque isso leva ao brasileiro uma
dubiedade. Ele não sabe se ele escuta o Ministro da Saúde, se ele escuta o
Presidente, quem ele escuta” ·
Sérgio
Moro – Ministério da Justiça e Segurança Pública “Uma coisa é você
admirar uma pessoa, outra é conviver com ela, trabalhar com ela.” “Imaginem
se durante a operação lava jato a então presidente Dilma ou o ex-presidente
Lula ligassem para a superintendência da Policia Federal em Curitiba e pedissem
informações sobre o andamento das investigações.” · Abraham Weintraub – Ministro da Educação “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF.” “ " As universidades promovem balbúrdia. As instituições possuem laboratórios de drogas e plantação de maconhas” Levando-se em consideração estes aspectos é visível um
governo esforçando-se para em 18 meses de executivo se encontrar, perdido
talvez seja a palavra ideal para este governo, não se acha em nenhuma de suas
ações primordial para o povo brasileiro, principalmente neste momento de
preocupação que era para ser compartilhada nas três esferas, Federal, Estadual
e Municipal e não vimos isso em nenhum momento, esse ping pong nos ministérios
traz para o povo brasileiro a certeza que falta pulso e muitos mandam, dão
palpites e não acertam a mão no que é essencial, são ministério que parece
apontar para cabide de emprego, sugere indicação de um grupo político chamado “centrão”
ou melhor, era alvo nos discursos do então presidente na época da campanha,
agora passou a ser a cereja do bolo para o governo Bolsonaro e seus filhos,
melhor dizendo, quem comprar briga com algum deles já pode colocar o ministério
a disposição. O Brasil apresenta pela primeira vez na sua história 01 (Senador)
02 (Deputado Federal) 03 (Vereador)
quatro presidentes, são eles quem decretam e indicam como se resolver
problemas, criam atritos dentro do governo, disparam entrevistas acusando
adversários e defendem aplicar medidas tipo “a história vai se repetir”, já
falaram que bastava um soldado e um cabo para invadir o STF, seus seguidores
nos movimentos ante democrático pedem apoderar-se do congresso e STF, o uso das
fak news está sendo julgado pelo STF e pode ter material o suficiente para
cassar a chapa Bolssonaro/Mourão. Assim, não há consistência para se governar,
não há segurança dos ministros, o Ministério da Saúde é um ministro interino
sem titular, as ações do presidente que dão a entender para os brasileiros é
que o governo está mais para o fim do que para o começo, ou seja, os rumos desse
governo serão mensurados em alguns dias. |
sábado, 20 de junho de 2020
Falta Convicção, Gestão e Jurisdição
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