sábado, 20 de junho de 2020

Falta Convicção, Gestão e Jurisdição

instabilidade
Imagem colhida doPimentacomlimao.worpress.com



As saídas dos ministros do Governo Jair Bolsonaro mostra um governo fragilizado, inseguro e um governo com equipe sem poder de decisão, as frequentes mudanças nos ministério corrobora com as políticas de governo que não são prioridades para a população brasileiro, está no cotidiano deste governo falarem “línguas” diferentes, não estou me referindo aos palavrões corriqueiro do presidente, pois foi assim numa reunião gravada e que não tinha absolutamente nada na pauta de algo positivo para o  país, me refiro a falta de sintonia e empatia de um governo que só considera viável tudo aquilo que é dito pelo Presidente, ministros são peças importantes em suas pastas desde que não duvide e não fale nada que o presidente não queira ouvir, exemplos claros foi o Ministro Mandetta que ousou falar em não flexibilizar o isolamento social, enquanto o presidente já tinha chamado de covarde quem ficava em casa, outro exemplo foi o Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro que não aceitava trocar o comando da Polícia Federal que era ocupado por Maurício Valeixo e assim, além de ouvir seus filhos quem deve ficar e quem deve sair, Bolsonaro toma as decisões conforme o tamanho de cada um, quem começa a se destacar e ter espaço na midia mais do que ele esse é vítima de sua própria sucesso.

Ministros que foram exonerados e trocaram de cargos e suas frases de impactos:

·         Gustavo Bibiano - Secretaria Geral “O Sr. cultiva teorias de conspiração e ódio”

·         Ricardo Vélez – Min. Da Educação “O brasileiro viajando é um canibal. Rouba coisas dos hotéis, rouba o assento salva-vidas do avião; ele acha que sai de casa e pode carregar tudo

·         Santos Cruz – Secretária de Governo “A mudança é decisão do presidente. Os motivos quem tem que dar é ele. É uma decisão política” (BBC News Brasil)

·         Floriano Peixoto – Secretaria Geral (assumiu a presidência dos Correios)

·         Onyx Lorenzoni – Casa Civil (Assumiu Ministério da Cidadania)

·         Osmar Terra – Ministério da Cidadania “Mandetta se acha” (Assumio o cargo de Dep. Federal)

·         Gustavo Canuto – Ministério do Desenvolvimento Regional (Assumiu a Presidencia do Dataprev)

·         Regina Duarte – Secretaria Nacional da Cultura (Essa pasta cinco secretários já foram nomeados, citarei só frase de Regina Duarte, a pasta não tem o know how de Ministério) “Comparou o tema com o “pum do palhaço”, que “faz a risadaria feliz da criançada. Depois disso, ela ainda frisou que “cultura é assim feita de palhaçada” (Forum)   

·         Luiz Mandetta -Ministério da Saúde “Não é a panaceia. A cloroquina não é o remédio que veio para salvar a humanidade, ainda.”         

“Eu espero uma fala única, uma fala unificada. Porque isso leva ao brasileiro uma dubiedade. Ele não sabe se ele escuta o Ministro da Saúde, se ele escuta o Presidente, quem ele escuta”

·         Sérgio Moro – Ministério da Justiça e Segurança Pública “Uma coisa é você admirar uma pessoa, outra é conviver com ela, trabalhar com ela.”                                                                                      “Imaginem se durante a operação lava jato a então presidente Dilma ou o ex-presidente Lula ligassem para a superintendência da Policia Federal em Curitiba e pedissem informações sobre o andamento das investigações.”

·         Abraham Weintraub Ministro da Educação “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF.”                                                               

“    " As universidades promovem balbúrdia. As instituições possuem laboratórios de drogas e plantação de maconhas”

 

Levando-se em consideração estes aspectos é visível um governo esforçando-se para em 18 meses de executivo se encontrar, perdido talvez seja a palavra ideal para este governo, não se acha em nenhuma de suas ações primordial para o povo brasileiro, principalmente neste momento de preocupação que era para ser compartilhada nas três esferas, Federal, Estadual e Municipal e não vimos isso em nenhum momento, esse ping pong nos ministérios traz para o povo brasileiro a certeza que falta pulso e muitos mandam, dão palpites e não acertam a mão no que é essencial, são ministério que parece apontar para cabide de emprego, sugere indicação de um grupo político chamado “centrão” ou melhor, era alvo nos discursos do então presidente na época da campanha, agora passou a ser a cereja do bolo para o governo Bolsonaro e seus filhos, melhor dizendo, quem comprar briga com algum deles já pode colocar o ministério a disposição. O Brasil apresenta pela primeira vez na sua história 01 (Senador) 02 (Deputado Federal) 03 (Vereador)  quatro presidentes, são eles quem decretam e indicam como se resolver problemas, criam atritos dentro do governo, disparam entrevistas acusando adversários e defendem aplicar medidas tipo “a história vai se repetir”, já falaram que bastava um soldado e um cabo para invadir o STF, seus seguidores nos movimentos ante democrático pedem apoderar-se do congresso e STF, o uso das fak news está sendo julgado pelo STF e pode ter material o suficiente para cassar a chapa Bolssonaro/Mourão. Assim, não há consistência para se governar, não há segurança dos ministros, o Ministério da Saúde é um ministro interino sem titular, as ações do presidente que dão a entender para os brasileiros é que o governo está mais para o fim do que para o começo, ou seja, os rumos desse governo serão mensurados em alguns dias.


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