sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

“Não adianta ir à igreja rezar e fazer tudo errado”

 

Imagem Rede Social



Todos possuem o direito de reunir-se pacificamente, sem armas, em locais públicos conforme amparado pela Constituição Federal em seu artigo 50, inciso XI e se manifestar pelos seus direitos e melhorias para a comunidade, no entanto é preciso o mínimo de razoabilidade, ou melhor bom senso, para não cair no ridículo.

Dito isto, o estado do Acre nas últimas duas eleições para Presidente da República votou em massa no candidato Jair Bolsonaro, que foi agraciado como um dos estados mais bolsonarista do país, e aumentou a votação em 2022 para 77% dos votos mesmo sendo ingrato com os acreanos.

Durante os quatro anos de seu governo, Bolsonaro não retribuiu a imensa votação que obteve no minúsculo colégio eleitoral do Brasil, e sua maior trairagem foi não manter a BR 364 permitindo trafegabilidade segura, mesmo com um número significativo de parlamentares em sua base de apoio, com três senadores, seis deputados federais, um governador apoiando 100%, a BR 364 foi destruída e sem nenhum incômodo ao “capitão” presidente.

Ressaltando que neste período nebuloso da “nova política” e do “cidadão de bem”, o Estado do Acre foi esquecido, não houve nenhum investimento que gerasse emprego e que melhorasse a vida dos acreanos, porém a síndrome de Estocolmo pode ser facilmente inserida nesse contexto, mesmo com toda a crueldade, o “amor incondicional” ao mito, foi demonstrado com uma votação maior do que em 2018 para continuar fazendo arminha.

Quatro anos sem manifestação dos empresários e entidades, e sem luta pela conservação e melhorias da BR 364 com exposição de outdoors, silêncio daqueles que obtivem a confiança para não permitir a ausência de manutenção na rodovia federal e assim desafiar energicamente o ex-presidente para não permitir o descaso. Ser subserviente com todas as aberrações proferidas pelo déspota foi o que os acreanos testemunharam.

No entanto, como o governo eleito é do Partido dos Trabalhadores esses atores que ficaram omissos e hibernando por quatro anos, numa zona de conforto despertaram para a caótica realidade da BR 364, que até então era invisível as angústias de quem precisa trafegar pela 364, que por irresponsabilidades de um governo insignificante e de aliados em que o único comprometimento era com o próprio umbigo, pode deixar o vale do Juruá no isolamento e todos sabem os culpados, sendo assim,  “não adianta ir à igreja rezar e fazer tudo errado”.

 


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