domingo, 29 de janeiro de 2023

Na tarde do 8 de janeiro

Imagens dos atos terroristas no Brasil
 



No início da tarde de 8 de janeiro de 2023 no Brasil, a tentativa de um golpe de estado coordenado por grupos preparados e extremistas da direita, ou melhor, terroristas, numa viagem coletiva e “crente” em busca da desgraça, através de uma intervenção militar, cagaram, agrediram, depredaram, roubaram, humilharam, incendiaram, destruíram com um orgulho doentio o patrimônio público na Praça dos Três Poderes em Brasília, e a ressaca desses atos desmiolados ainda vai render.

Apesar das prisões efetuadas e medidas praticadas pelas Instituições competentes para ressarcir o prejuízo ao erário, algumas respostas estão no vazio, posto isto, não basta punir e prender os “orelha seca” e alguns indivíduos arrogantes e prepotentes com habilidades cognitivas digna de um “troféu abacaxi”.

É público e notório que alguns veículos de comunicação com seus âncoras e comentaristas foram coniventes e incentivadores do golpe militar desde a ocupação dos bolsonaristas radicais à frente dos quarteis depois da derrota humilhante nas urnas, assim como é lúcido para os brasileiros que o ex-presidente Jair Bolsonaro, alguns deputados federais, senadores, militares do alto escalão, esposa de  um general e outros aliados de peso do ex-presidente fascista, abraçaram o golpe de estado e se exibiram em rede social sem o menor pudor.

Acreditar que ninguém está acima da lei como está sendo propagado é elogiável, contudo, o tempo é aliado dos criminosos poderosos e alguns deles, se não todos, precisam fazer companhia ao ex-secretário de segurança de Brasília e outros presidiários golpistas que acreditavam donos da verdade e do Brasil.

Anistia jamais, portanto, negligenciar para não punir estas figuras soberbas e desafiadoras da Lei e da Ordem, é um incentivo a outros radicais extremistas cometerem atos terroristas, financiando, criminalizando e destruindo a democracia, haja vista que o prejuízo fé incomensurável, no entanto, poderia ter sido catastrófico se aquela bomba explode na proximidade do aeroporto de Brasília no 24 de dezembro de 2022.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Um quarto de hospital

 

Imagem editada 


Não, hoje não falarei sobre os atos terroristas, genocídio na comunidade Yanomamis, da farra descarada do cartão coorporativo de Bolsonaro, rombo das americanas ou do “erro” do Banco Central em que o fluxo cambial de 2022 não foi positivo e sim negativo, muito menos do covarde fascista imbrochável que fugiu para os Estados Unidos ou do golpe contra a presidenta Dilma, também não vou falar da farinha de Cruzeiro do Sul que o Governador Gladson Cameli deu de presente ao Presidente Lula.

Me dedico a destacar o ambiente de um quarto de uma enfermaria do Hospital d Juruá e seus nervosos “hospedes”, em que o medo se sobrepõe aos destemidos e o companheirismo com outros “estranhos” colegas de quarto se torna protagonista, apesar do comando controlado e dirigido dignamente por profissionais dedicados que oferecem segurança, simpatia e comprometimento, outros cumprem horários e não se deixam envolver pela emoção, por vezes, se tornam frios e são engolidos pela delicadeza e sensibilidade de outros, em especial com as crianças e os idosos.

Tudo é disciplinado, e no devido tempo os pacientes são assistidos e medicados, todas as regras estabelecidas precisam ser cumpridas, para que outros enfermos tenham os cuidados e a atenção merecida, é crucial cada um compreender a dor e angústia do outro, visto que em determinado momento a solidão assume o seu mundo e a poltrona vazia do seu lado é preenchida por um testemunho em lágrimas do ocupante do leito ao lado.

Mas, algo acontece naquele interior apertado, independente da personalidade de cada paciente e do tempo em que convivam, nasce um laço de amizade, de preocupação com o próximo, do envolvimento com o sofrimento e a dor no corpo e na alma do enfermo gravíssimo e daqueles que não correm risco de morte, uma família nova em um cenário cheio de histórias e quanto mais horas compartilhando o mesmo espaço, mais lágrimas escorrem nos rostos dos que ficam no quarto do hospital, e naqueles que recebem alta.

Mediante o lamento e apreensão, o adeus é sincero e comovente, mas outros entrarão e outros não conseguirão sair com vida, contudo emana sempre uma amizade no meio da aflição dentro do quarto de um hospital.

Rapidinhas com UrtigaDojuruá

 Por: Evilásio Santos Sobre a pesquisa do Instituto Data Control, divulgada nesta sexta-feira, (27) Nesta sexta-feira saiu o resultado de um...